Eólica offshore: Ceará é alvo de 3 dos dez novos projetos da Petrobras

Companhia informou que deu entrada no Ibama para licenciamento de parques em cinco estados brasileiros e que, assim, é a de maior potencial no segmento

A Petrobras, em parceria com a Equinor, deu entrada no processo de licenciamento ambiental para a instalação de parques eólicos offshore em dez áreas no mar brasileiro. Com a medida, a companhia diz ser a empresa de maior potencial do País nesse segmento. Das dez, sete são no Nordeste e três são no Ceará.

O Rio Grande do Norte é alvo de outros três projetos, enquanto Maranhão (1), Rio de Janeiro (1), Espírito Santo (1) e Rio Grande do Sul (1) completam as áreas de interesse da companhia, que somam 23 gigawatts de capacidade total de geração de energia elétrica.

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“Essa iniciativa marca a entrada efetiva da Petrobras no segmento de energia eólica offshore. E esse nosso passo é compatível com a grandeza da Petrobras. Estamos preparando a empresa para se tornar a maior desenvolvedora de projetos de energia eólica do Brasil. Somos a empresa que mais detém conhecimento do ambiente offshore brasileiro e temos tradição em operações marítimas que podem trazer sinergias relevantes aos projetos de eólica offshore”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, em nota.

Mapeamento de potencial

A companhia ainda se coloca como responsável pela "maior campanha de mapeamento eólico no Brasil", uma vez que desempenha a atividade há dez anos "e, conforme divulgado em 31/08, está intensificando as campanhas de medição eólica em algumas locações no mar brasileiro, fundamentais para a avaliação da viabilidade técnica de futuras instalações de energia eólica offshore".

Entre essas áreas, estão seis plataformas localizadas em águas rasas no litoral dos estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Espírito Santo.

Eólica flutuante

No entanto, apenas a área visada pela Petrobras no Rio de Janeiro apresenta características distintas das demais e que vai requerer uma nova tecnologia de implantação. Trata-se de águas de profundidade maior que 100 metros, "na qual não é possível utilizar fundações fixas, cravadas diretamente no solo marinho".

Portanto, a empresa planeja instalações flutuantes para o projeto, "semelhantes à tecnologia que vem sendo desenvolvida pela companhia em parceria com a USP, conforme divulgado em 10/08 deste ano".

“A tecnologia para eólicas flutuantes vem se desenvolvendo muito rapidamente e apresenta vantagens na sua construção e instalação, uma vez que pode ser montada em um porto, na costa, e rebocadas até o local de instalação, sem necessidade de embarcações específicas para instalação de aerogeradores no mar. A viabilização de projetos com estruturas flutuantes abrirá possibilidades de integração e fornecimento de energia para as nossas plataformas de produção”, disse o Diretor de Transição Energética da Petrobras, Maurício Tolmasquim.

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