7 principais habilidades valorizadas pelas empresas

Especialista explica a importância de se manter atualizado sobre as necessidades corporativas e sociais das organizações

13:09 | Set. 05, 2023

Por: Redação EdiCase
Saber trabalhar em equipe é uma das competências mais procuradas pelas empresas (Imagem: fizkes | Shutterstock) (foto: )

Nos últimos anos, o ambiente corporativo passou por transformações intensas que levaram a mudanças significativas tanto nas rotinas das empresas quanto no perfil dos colaboradores. Atualmente, as companhias estão em busca de profissionais adaptáveis e com qualificações que se alinhem às demandas em constante evolução.

Se antes havia uma distinção entre os cargos que exigiam soft e hard skills, o cenário atual já mostra que um bom colaborador reúne ambas as competências e consegue transitar entre elas facilmente dependendo da situação. Pensando nisso, Samir Iásbeck, fundador da Qranio, plataforma LMS/LXP customizável de aprendizagem e da eMiolo.com, software house, lista 7 principais habilidades valorizadas pelas organizações e suas vantagens. Confira!

1. Inteligência emocional

A inteligência emocional tem se tornado cada vez mais vital no ambiente de trabalho. Segundo o World Economic Forum, será uma das 10 principais habilidades necessárias até 2025. Como destaca Travis Bradberry, coautor do livro ‘Inteligência Emocional 2.0’, “a inteligência emocional é essencial para lideranças eficazes e equipes colaborativas”.

Isso reflete na capacidade de entender e gerir as próprias emoções e dos outros, cultivando um ambiente de trabalho saudável. “Ela ainda promove a resolução de conflitos de forma leve e um relacionamento mais empático com os colegas de trabalho. Devido a isso, passou a ser uma qualificação obrigatória, principalmente entre as lideranças”, revela Samir.

2. Comunicação eficiente

A habilidade de se comunicar de forma clara e objetiva é fundamental. Um estudo da Project Management Institute revelou que 55% dos projetos fracassados podem ser atribuídos à comunicação ineficaz. O executivo comenta que a eficiência na comunicação permite que ideias e estratégias sejam transmitidas de forma mais assertiva, o que facilita o dia a dia, o contato com os colegas e evita mal-entendidos.

3. Adaptabilidade

Em um cenário empresarial de constante mudança, a adaptabilidade é crucial. De acordo com uma pesquisa do LinkedIn, 91% dos profissionais de RH consideram esta competência vital para o futuro do trabalho.

“Profissionais que podem se ajustar rapidamente a novas situações, tecnologias e demandas têm inegavelmente uma vantagem competitiva. A capacidade de abraçar a mudança e aprender com ela é fundamental atualmente, pois permite que as empresas enfrentem crises e desafios de forma mais ágil e resiliente”, analisa o CEO da Qranio.

4. Pensamento crítico

O pensamento crítico permite aos profissionais tomar decisões baseadas em informações corretas e resolver problemas complexos. Uma pesquisa da Wall Street Journal revelou que 89% dos executivos têm dificuldade em encontrar colaboradores com essa habilidade. Como Edward de Bono, pioneiro em pensamento lateral, ressalta: “o pensamento crítico é o motor da inovação e solução de problemas”.

Samir explica que os profissionais com essa habilidade conseguem mais facilmente identificar oportunidades de melhoria nos processos e estratégias corporativas, o que é muito positivo para o desenvolvimento dos negócios.

5. Trabalho em equipe

Pode parecer clichê, mas o trabalho colaborativo é vital. Segundo a Deloitte, empresas que promovem a colaboração são cinco vezes mais propensas a um alto desempenho. Como escreve Ken Blanchard em ‘O Gerente-Minuto’: colaboração significa ampliar horizontes juntos.

“O trabalho colaborativo é essencial para alcançar as metas e objetivos organizacionais, mas encontrar colaboradores que consigam executar projetos em parceria com os colegas de maneira leve e satisfatória, sabendo contribuir, ouvir e respeitar as ideias dos outros, ainda é muito desafiador”, conta Iásbeck.

6. Resolução de problemas

Uma pesquisa da Adobe mostrou que 82% dos profissionais veem a criatividade como essencial para a solução de problemas. Henry Kaiser, industrial americano, encapsulou esta ideia dizendo: “problemas são oportunidades em roupas de trabalho”.

Dito isso, ser capaz de identificar problemas, analisar suas causas e propor soluções criativas é uma característica muito valorizada pelas empresas. Samir alega que os profissionais que podem resolver os desafios – que sempre vão existir no meio do caminho –, de forma eficiente e propondo soluções fora da caixa, são fundamentais para a inovação e melhoria contínua dos produtos e soluções oferecidos.

A busca constante por aprendizado mostra que você está disposto a adquirir novos conhecimentos que alavanquem os negócios (Imagem: ZoranOrcik | Shutterstock)

7. Busca constante por aprendizado

A busca constante por aprendizado ao longo da vida, ou lifelong learning, é considerada fundamental por 73% dos adultos, segundo pesquisa do Pew Research Center. “Ao adotar essa estratégia, os profissionais tomam para si o protagonismo do seu processo de estudo e mostram para a empresa que estão sempre prontos para adquirir novos conhecimentos que possam ajudar a alavancar os negócios”, afirma Samir. Como enfatiza Malcolm X, ativista dos direitos humanos: “a educação é o passaporte para o futuro, pois o amanhã pertence àqueles que se preparam para ele hoje”.

A importância de se manter atualizado

As habilidades valorizadas pelas organizações estão em constante evolução, refletindo as exigências do ambiente corporativo e social. A necessidade de navegar no cenário de negócios atual, que é dinâmico e exigente, torna o desenvolvimento dessas habilidades uma prioridade, tanto para indivíduos quanto para organizações.

“Nesse sentido, é essencial que os profissionais se mantenham atualizados sobre as demandas do mercado e da sociedade para que possam se reinventar e adaptar quando necessário. É essa disposição para o aprendizado e a adaptabilidade que vão diferenciar um colaborador mediano de um excepcional”, finaliza Samir Iásbeck.

Por Ana Isabella Cascione