Dinheiro esquecido: como saber se tenho valores a receber?
A maior parte do valor é para as pessoas físicas, sendo R$ 5,7 bilhões referentes a 36,6 milhões de CPFs. E R$ 1,4 bilhão restante é para pessoas jurídicasO Banco Central divulgou que há R$ 7,1 bilhões a serem resgatados do montante de “dinheiro esquecido” no Sistema de Valores a Receber (SVR). Os dados são referentes ao mês de maio.
A maior parte do valor é para as pessoas físicas, sendo R$ 5,7 bilhões referentes a 36,6 milhões de CPFs. E R$ 1,4 bilhão restante é para pessoas jurídicas, distribuídos em 2,8 milhões de CNPJs. Veja mais abaixo como resgatar.
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Já foram recuperados pela população cerca de R$ 4,4 bilhões até o sexto mês deste ano, o que beneficiou mais de 14,4 milhões de pessoas físicas e 571 mil empresas. Só em junho foram devolvidos R$ 229 milhões.
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O SVR indica os recursos esquecidos por indivíduos, inclusive os já falecidos, ou empresas em bancos ou outras instituições financeiras.
De onde vem o dinheiro esquecido?
De acordo com o Banco Central, os valores esquecidos são referentes a:
- Conta-corrente ou poupança encerrada com saldo disponível;
- Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito;
- Recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados;
- Tarifas cobradas indevidamente;
- Parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas;
- Contas de pagamento pré ou pós-pagas encerradas e com saldo disponível;
- Contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas com saldo disponível
Além disso, pode haver outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.
Qual o perfil do dinheiro esquecido?
A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque têm direito a pequenas quantias. Confira abaixo a porcentagem de cada faixa de valor:
- Até R$ 10: 62,84% dos beneficiários
- Entre R$ 10,01 e R$ 100: 25,16% dos correntistas
- Entre R$ 100,01 e R$ 1 mil: 10,23% dos clientes
- Mais de R$ 1 mil: 1,78% dos indivíduos
Como sacar o dinheiro esquecido?
A consulta desse montante pelos cidadãos ocorrerá em duas etapas e mesmo com a liberação da transferência, a consulta segue aberta pela plataforma Valores a Receber. Veja:
- A consulta ocorre exclusivamente pelo site
- Ao entrar no site você deverá informar o CPF e data de nascimento, para consulta de contas de pessoas físicas, ou o CNPJ e a data de criação da empresa, para consulta de dinheiro esquecido em contas empresariais
- Depois de informar os dados e clicar em consultar, o sistema informará se você tem ou não dinheiro "esquecido" em alguma conta bancária
- Se você não tiver nenhum valor a ser resgatado, o sistema exibirá a mensagem: "Atualmente você não tem valores a receber", e informará seu CPF e data de nascimento destacando uma data para uma nova consulta.
- Caso você tenha algum dinheiro a receber, o sistema informará que a consulta foi "realizada com sucesso", confirmará seu CPF e data de nascimento e irá informar o período no qual você deverá retornar ao site do Valores a Receber para solicitar a retirada do saldo disponível.
- Assim é preciso fazer o login na conta Gov.br (nível prata ou ouro); veja aqui o que fazer para ter conta prata ou ouro
- Escolher a opção de preferência entre as indicadas pelo sistema: "Solicitar por aqui" (via Pix, em até 12 dias úteis) ou "Solicitar via instituição" (para usuários que não têm Pix).
Uma única pessoa resgatou R$ 2,8 milhões
Uma única pessoa sacou o montante de R$ 2,8 milhões em recursos "esquecidos" nos bancos pelo Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central, informou nesta segunda-feira, 28, o chefe de Departamento de Atendimento Institucional do BC, Carlos Eduardo Rodrigues da Cunha Gomes.
Esse é o maior valor que uma pessoa física resgatou diretamente pelo sistema, desconsiderando recursos que foram devolvidos por contato direto com a instituição financeira. O recorde para pessoa jurídica foi de R$ 3,3 milhões.
"Lembrando que temos de alinhar as expectativas e que 88% dos valores a receber que estão na base são abaixo de R$ 100", contou Gomes na live semanal do BC, que, nesta segunda-feira, tirou dúvidas sobre o SVR.
Veja como empresário resgatou R$ 3,3 milhões pelo SVR
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