1º semestre: Ceará tem saldo de 21,2 mil vagas formais, 34,2% menos que em 2022

No mês de junho, por exemplo, a diferença entre o número de contratações e demissões resultou na criação de mais de 6,5 mil novos postos de trabalho

16:03 | Jul. 27, 2023

Por: Adriano Queiroz
Construção civil teve maior saldo de empregos no mês de junho: 2.403 novos postos (foto: Samuel Setubal)

O estado do Ceará teve saldo positivo de 21.230 novos postos de trabalho no 1º semestre de 2023, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 27, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, 34,2% menos que no 1º semestre de 2022.

O resultado é consequência da diferença entre as 276.685 admissões e dos 255.455 desligamentos feitos no período. Nos seis primeiros meses do ano passado, por exemplo, foram admitidas 263.686 pessoas e demitidas 231.398 no Ceará. Já no acumulado dos últimos 12 meses foram geradas 56.165 novas vagas com carteira assinada, resultante de 549.432 contratações e 493.267 demissões.

No mês de junho, o estado teve saldo 6.571 novos postos de trabalho, sendo contratados formalmente 48.059 profissionais e demitidos 41.488. Esse é o maior saldo mensal registrado no estado desde setembro do ano passado, quando foram criadas 12.078 vagas com carteira assinada. O setor que mais gerou empregos no mês passado foi o da construção, com 2.403 novos postos, seguido de perto pelo setor de serviços, que gerou 2.203. Já comércio, indústria e agropecuária, tiveram 878, 865 e 222 novas vagas, respectivamente. 

Na comparação com outros estados, o Ceará ficou em 8º lugar no ranking nacional de geração de empregos formais em junho, atrás de São Paulo (36.418), Minas Gerais (25.537), Rio de Janeiro (13.490), Mato Grosso (10..683), Bahia (8.319), Paraná (7.899) e Pará (6.852).

Apenas três estados tiveram saldo negativo na criação de novos postos de trabalho: Paraíba (-223), Rio Grande do Sul (-211) e Roraima (-121).

Resultado nacional

No País, o mercado de trabalho formal registrou um saldo positivo de 157.198 carteiras assinadas em junho, de acordo com o Caged.

O resultado do mês passado decorreu de 1.914.130 admissões e de 1.756.932 demissões. Em junho de 2022, houve abertura de 285.009 vagas com carteira assinada, na série ajustada.

No acumulado do primeiro semestre de 2023, o saldo do Caged já é positivo em 1.023.540 milhões de vagas. Em igual período do ano passado, houve criação líquida de 1.388.010 postos formais.

O resultado foi novamente puxado pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a criação de 76.420 postos formais, seguido pela agropecuária, que abriu 27.159 vagas.

Já a construção civil gerou 20.953 vagas em junho, enquanto houve um saldo de 20.554 contratações no comércio. Na indústria geral, foram criadas outras 12.117 vagas no mês.

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada foi de R$ 2.015,04 em junho, com aumento real de R$ 12,47 no salário médio de admissão, uma elevação de 0,62%. (Com agências)

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