Indústria no Ceará tem leve crescimento em maio, mas segue pior do que 2022
Aumento no Estado foi de 0,8% na comparação com abril, mas ainda ficou abaixo do ano passadoA produção industrial no Ceará registrou um leve aumento de 0,8% na passagem de abril para maio de 2023, recuperando-se da queda de 3,7% que havia sido identificada no balanço anterior. Apesar do avanço, o setor ainda segue em baixa se comparado aos números do ano passado.
Segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado segue em queda no setor na comparação com maio de 2022 (-8,1%), no acumulado do ano em relação ao igual período do ano passado (-4,4%) e na variação dos últimos 12 meses (-5,3%).
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Mesmo com avanço pequeno, o aumento de maio no setor industrial no Ceará superou o do Brasil, que ficou em 0,3%, mas ainda ficou abaixo do Nordeste (1,5%).
Na pesquisa, não é possível identificar quais foram as atividades que mais impactaram para este crescimento. De acordo com o IBGE, o detalhamento não ocorreu por ainda serem dados preliminares, que podem sofrer ajustes.
Mas comparado a março do ano passado, dois setores foram identificados com alta. O de fabricação de tecidos têxteis (29%) e o de produtos alimentícios (6,2%).
Produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-47,8%), produtos químicos (-34,8%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-26,5%) foram os que tiveram maior queda no período.
Produção industrial cresceu em 10 dos 15 locais pesquisados
A produção industrial cresceu em 10 dos 15 locais pesquisados em maio ante abril, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 13.
Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve uma expansão de 2,9%. Os demais avanços ocorreram no Amazonas (12,8%), Pernambuco (5,6%), Paraná (5,3%), Mato Grosso (3,2%), Pará (1,8%), Espírito Santo (1,7%), Região Nordeste (1,5%), Minas Gerais (1,0%) e Ceará (0,8%).
Na direção oposta, houve perdas em Santa Catarina (-2,7%), Bahia (-2,4%), Rio de Janeiro (-1,5%) e Rio Grande do Sul (-0,1%). Goiás teve estabilidade (0,0%).
Com Agência Brasil
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