Beach Park e Grupo Social Clube vão administrar espigões da Beira-Mar

Consórcio Píer Beira-Mar administrará os espaços pelos próximos 16 anos e será responsável por investir, pelo menos, R$ 29,5 milhões na área

O consórcio Píer Beira-Mar, formado pelo Grupo Beach Park Entretenimento e pelo Grupo Social Clube (dono de restaurantes como Santa Grelha, La Pasta Gialla, Ryori, Super Grill e Carbone), será o responsável pela gestão da concessão dos espigões da Beira-Mar, das avenidas Rui Barbosa e Desembargador Moreira pelos próximos 16 anos. 

Investimento previsto em melhorias urbanísticas é de, pelo menos, R$ 29,5 milhões. A expectativa é de que o contrato seja assinado ainda neste mês de julho.

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O resultado da licitação foi publicado no Diário Oficial do Município. A proposta vencedora prevê ainda pagamento de outorga à Prefeitura de Fortaleza no valor R$ 5,9 milhões.

Espigões da Beira-Mar: o que prevê o projeto de concessão

 

Conforme o edital publicado em 30 de março pela Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico (SDE), dentre as melhorias previstas, estão o alargamento dos espigões, por meio de estruturas em balanço, "respeitando-se o espelho d’água e sem necessitar de execuções com impactos em águas marinhas."

Também serão inseridos estabelecimentos para o público, podendo ser lojas, quiosques, bares e restaurantes. Também poderão ser desenvolvidas operações próprias como explorar o espigão de forma indireta por meio da locação de espaços para eventos e de publicidade.

"É de uma importância imensa a gente ter um investimento desse porte para cidade. A Beira-Mar já teve um investimento pesado da Prefeitura de Fortaleza e agora a inciativa privada vai fazer esse aporte nos espigões que passarão a ser importantes âncoras para geração de emprego e renda na Cidade", afirmou o secretário do Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Nogueira.

Acesso ao espaço será gratuito

Ele reforça, no entanto, que não poderá haver cobrança para entrada no equipamento. "O acesso continuará livre a qualquer cidadão e não haverá cobrança de entrada. Isso está previsto, inclusive, no edital de concessão".

A ideia é que, além de funcionar como contenção do avanço do mar, como são cartão-postal de Fortaleza, funcionem como área de lazer e para a prática de esportes. "A obra prevê o alargamento em balanço, sem nenhuma interferência no mar. Foi feito todo um estudo ambiental e a conclusão é de que não haverá impactos", assegura o secretário.  

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