Investimento inicial da Grepar na Lubnor deve ser de US$ 90 milhões
Grupo de empresas aguardam a conclusão da operação para realizarem primeiras
11:38 | Jun. 13, 2023
A Grepar planeja realizar investimentos imediatos na Lubnor logo após concretizada a venda da refinaria de asfalto. Quando concluída a operação, a empresa vai aplicar US$ 60 milhões em bens de capital e US$ 20 milhões em aperfeiçoamento das operações, além de outros US$ 10 milhões para um pente-fino na área ambiental.
As informações são do Valor Econômico, que acrescentou que o grupo pretende ampliar em 30% a capacidade produtiva da refinaria, aumentando a eficiência operacional e reduzindo problemas logísticos.
Segundo o jornal, também está nos planos da Grepar construir outra unidade para produção de óleos à base de nafta, dobrando a capacidade produtiva e tornando o país autossuficiente.
Além dos imbróglios judiciais, a Grepar também espera resolver a questão do terreno. Parte de onde a Lubnor está situada pertence à União e outra é pertencente à Prefeitura de Fortaleza.
Com isso, a Grepar está negociando com a prefeitura se o terreno será vendido ou se cobrará aluguel da refinaria.
O imbróglio para a aquisição
O julgamento do negócio envolvendo a Petrobras e a Grepar estava previsto para ser realizado no dia 7 de junho, mas foi adiado para a próxima sessão e ainda não tem data definida.
O negócio foi fechado no primeiro semestre de 2022 por US$ 34 milhões. A Grepar Participações realizou um pagamento à vista de US$ 3,4 milhões na confirmação do negócio.
A Lubnor é uma refinaria que fica localizada em Fortaleza e é líder nacional na produção de asfalto. E possui capacidade de processamento de 8 mil barris de petróleo pesado por dia.
A concretização do negócio, porém, foi questionada no processo de revisão da venda, que permite que empresas concorrentes que se sentirem afetadas pela negociação. A Asfaltos Nordeste, então, recorreu ao Cade.
Desde então, o processo está sendo analisado no Cade até ter julgamento com data marcada para essa semana. No entanto, a pedido da relatora, a conselheira Lenisa Prado, o Tribunal adiou o julgamento para a próxima sessão do Tribunal do Cade.