Alta dos preços dos medicamentos impacta prévia da inflação na Grande Fortaleza

O índice apresentou uma alta de 0,13% em relação ao mês anterior

A alta dos preços dos medicamentos puxou a prévia da inflação de maio em Fortaleza, que ficou em 0,61%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) divulgado nesta quinta-feira, 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Assim registra-se uma alta após o índice de 0,48% de abril. Mas houve queda em relação a maio de 2022, quando o índice foi de 1,29%.

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O IPCA-15 aponta que o maior contribuinte para o índice geral foi justamente o setor de saúde e cuidados pessoais, com a maior variação mensal de 1,79%. Outro destaque foi o setor de vestuário com 1,01%.

Já os setores de artigos de residência (-0,56%) e comunicação (-0,09%) recuaram em maio. Todos os outros itens registram aumento.

No ano, o a prévia da inflação na Grande Fortaleza acumula alta de 3,15% e em 12 meses de 3,44%, valor abaixo dos 4,14% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

No cenário nacional, a inflação desacelerou para 0,51%. A taxa é inferior à registrada no mês anterior de 0,57%. Mas os itens que puxaram o índice deste mês foram o leite longa vida e o reajuste dos medicamentos.

Em suma, os grupos de saúde e cuidados pessoais (1,49%), e alimentação e bebidas (0,94%) foram os responsáveis pelos maiores impactos no índice.

Taxa de juros e a alta dos preços

Diante deste cenário, pesquisa aponta que 78% brasileiros acreditam que a taxa de juros é que contribui para o aumento do custo de vida no País.

O dado é da Monitor Global da Inflação, em levantamento realizado pela Ipsos. Das 29 nações que integram o levantamento, o Brasil ocupa a 6ª posição entre os países mais preocupados com a taxa de juros.

Apenas Coreia do Sul (86%), África do Sul (83%), Austrália (83%), Suécia (80%) e Cingapura (79%) exibem porcentagens maiores.

Outros motivos também citados pelos brasileiros para aumento do custo de vida no País são o atual estado da economia global (74%), as políticas adotadas pelo governo no país (72%), a invasão da Ucrânia (66%) e a pandemia da Covid-19 (65%).

Neste caso, os entrevistados poderiam apontar mais de uma resposta, por isso a somatória dos valores ultrapassa 100%.

Ainda sobre a pesquisa, menos de 10% dos brasileiros acreditam estar em uma situação financeira confortável (8%).

Entre os países que estão vivendo mais tranquilos financeiramente estão Suécia (22%), Estados Unidos (21%) e Índia (20%). A média global é de apenas 10%.

Sobre a pesquisa

A Ipsos entrevistou, de forma on-line, 20.570 pessoas, sendo aproximadamente 1.000 no Brasil, entre 24 de março e 07 de abril de 2023. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.

Entenda o que é inflação no vídeo abaixo

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