Renda na Grande Fortaleza sobe 40% entre clientes do Ceará Credi, diz estudo

Segundo a pesquisa, 57% dos entrevistados avançaram em pelo menos uma faixa de renda

O Programa de Microcrédito Produtivo do Governo do Ceará (Ceará Credi) aumentou em 40,22% o nível médio da renda dos clientes situados em Fortaleza e na Região Metropolitana.

O levantamento foi realizado por uma pesquisa de impacto do programa realizada por meio de um convênio firmado entre a Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), Universidade Federal do Ceará (UFC) e o Centro de Treinamento e Desenvolvimento (Cetrede).

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Segundo o vice-coordenador da pesquisa e doutorando em Economia, Deoclécio Castro, 57% dos entrevistados avançaram em pelo menos uma faixa de renda, ou seja, quem não tinha nenhuma renda fixa passou a ganhar até R$ 1.000 ou se ganhava até R$ 1.000 e passou a ganhar de R$ 1.000 a R$ 2.000 e assim por diante.

"O estudo considerou seis faixas ou classes de renda, compreendendo desde indivíduos que não tinham renda a empreendedores que possuíam ou passaram a possuir até cinco salários mínimos”, afirmou o pesquisador.

A pesquisa também identificou resultados positivos quanto à geração de trabalho dos indivíduos. De acordo com o estudo, a cada 100 empréstimos realizados pelo programa, foram geradas 16 ocupações, sendo 50% destas, empregos com carteira assinada.

"Este estudo faz parte de uma estratégia da Adece de avaliar suas ações, por meio de uma entidade externa. Tais resultados permitem que sigamos com tomadas de decisões assertivas que viabilizem o alcance do público-alvo e ampliação do número de empreendedores atendidos pelo programa em todo o estado”, disse o presidente da Adece, Danilo Serpa.

O que é o Ceará Credi?

O programa de microcrédito do Governo do Ceará é desenvolvido pela Adece e Instituto de Desenvolvimento do Trabalho. Beneficiou em 2022 mais de 40 mil microempreendedores cearenses.

Além dos empréstimos, os empreendedores têm acesso a uma plataforma virtual de capacitação empreendedora e educação financeira.

Satisfação

A pesquisa identificou o índice de satisfação durante esse período de atuação. De acordo com o estudo, 94% dos clientes entrevistados estão totalmente satisfeitos ou satisfeitos com o programa, 84% não tiveram dificuldade para se cadastrar e 86% acharam fácil o processo de contratação.

“Os dados mostram a importância do programa para esses indivíduos que estão à margem do sistema financeiro e que não conseguem realizar empréstimos em instituições formais por conta das suas condições de vida e de informalidade”, explicou a diretora de Economia Popular e Solidária da Adece, Silvana Parente.

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