Mercado Livre: taxação das compras no Exterior não interfere no nosso negócio
Gigante do marketplace na América Latina diz que vendedores internacionais da plataforma precisam abrir CNPJ no BrasilA taxação ou não das compras feitas por brasileiros no Exterior não devem trazer reflexos para as operações do Mercado Livre, segundo afirmou Julia Rueff, vice-presidente de Marketplace da empresa. A medida - hora confirmada, hora desconfirmada pelo governo federal - mira as gigantes chinesas que caíram no gosto popular devido aos baixos preços.
"Na verdade, o impacto negativo para o nosso negócio é quase inexistente porque é muito pequeno (o número de vendedores no Exterior), apesar de existir", afirmou durante coletiva feita na Melicidade - centro de operações da empresa em Osasco, São Paulo.
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O baixo impacto se deve ao modo como o Mercado Livre opera, segundo ela explica sem citar números. Isso porque os vendedores, para terem acesso à malha logística da empresa, precisam necessariamente ter um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) ativo no Brasil. Ou seja, precisam abrir empresa no País.
Regras iguais
"A gente não era beneficiado por essa brecha de um vendedor pessoa física vender produtos até US$ 50 para outra pessoa física sem pagar taxa porque, necessariamente, precisa ter CNPJ", reforça.
Mas, ao ser perguntada sobre a medida debatida pelo Ministério da Fazenda, a executiva do Mercado Livre afirmou que a empresa "é a favor de regras iguais para todo mundo".
"A gente enxerga essa mudança de regra como uma maneira de tornar o jogo igual para todas as empresas do ramo", arrematou.
*O jornalista viajou a convite do Mercado Livre
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