Eólica offshore e Margem Equatorial são pauta de Elmano com a Petrobras

Presidente da companhia, Jean Paul Prates, mencionou a retomada de investimentos nas áreas que a companhia já atua no Ceará na reunião

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, discutiu sobre os investimentos da companhia em eólica offshore e na exploração da Margem Equatorial que envolvem o Ceará com o governador do Estado, Elmano de Freitas (PT).

"Já estabelecemos acordos de cooperação para atuar em projetos de energia eólica offshore que poderão beneficiar o Estado, para além da possibilidade da Margem Equatorial, outra fronteira de investimento que está sendo analisada em estudos ambientais, técnicos e de viabilidade", postou o presidente da Petrobras nas redes sociais.

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A empresa, juntamente com a norueguesa Equinor, planeja a instalação de um parque para geração de energia eólica no mar do litoral cearense, em uma parceria que prevê investimentos semelhantes em mais cinco estados do País (Espírito Santo, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul).

Sobre a Margem Equatorial, - reservas de petróleo que se estendem entre o litoral do Amapá e o Rio Grande do Norte e consideradas o novo pré-sal pela quantidade de petróleo -, a Petrobras já tem operações em curso no Norte do País que emulam operações possíveis para Ceará e outros cinco estados (Amapá, Pará, Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte).

Investimentos diversificados

"Em reunião com o governador do Ceará, Elmano de Freitas, discutimos os investimentos da Petrobras no Estado, com a operação em novas atividades, a retomada de investimentos nos setores que já atuamos e a visita que iremos organizar para conhecer nossas instalações na região", afirmou Prates.

O presidente da Petrobras ressaltou o potencial industrial do Estado, citando o Porto do Pecém, onde a companhia opera um navio regaseificador, e o Porto do Mucuripe, na qual a Refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste (Lubnor) opera.

Além desses ativos, a companhia ainda conta com uma plataforma em atividade em Paracuru e uma usina de fabricação de biodiesel em hibernação - desde a gestão de Michel Temer na presidência - em Quixadá.

"Estamos pensando a Petrobras do futuro e fortalecendo a do presente, com um Plano Estratégico que estabeleça novos investimentos e potencialize as atividades de produção em petróleo e gás e diversifique as matrizes por meio das energias renováveis", acrescentou Prates.

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