Lula pede que plano de investimentos tenha novo nome para não usar marca 'PAC'
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu que sua equipe de comunicação elabore um novo nome para o plano de investimentos do governo federal, sem usar o termo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) - marca das antigas gestões petistas na área de infraestrutura. Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a equipe da Casa Civil trabalha para entregar a nova carteira do plano de investimentos até o final de abril.
Sem nome definido, ele vem sendo chamado de novo PAC. Lula, contudo, mostrou nesta sexta-feira que não quer usar mais esse marca, em nome de mostrar que seu terceiro mandato como presidente está "renovando e inovando".
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"Eu queria até sugerir ao nosso companheiro Pimenta [Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social] que é importante colocar a criatividade da comunicação em funcionamento para gente criar um novo nome. O PAC foi muito importante, produziu muita coisa, mas se a gente puder criar um novo programa, é importante. Mostrar que a gente está renovando, inovando, que temos criatividade para fazer outras coisas", afirmou Lula na abertura da reunião com ministros para tratar de infraestrutura.
O ressurgimento de um programa aos moldes do PAC pelo governo Lula provoca reações mistas no mercado, como já mostrou o Broadcast. Apesar de ser elogiado por ter previsto um planejamento de longo prazo para o País, o apoio a empreendimentos que não tiveram continuidade, seja por falta de recursos ou por projetos mal estruturados, é criticado até hoje. É nesse contexto que Lula pede a seus auxiliares para criarem uma nova marca.
O presidente disse ainda estar orgulhoso do que os ministros entregaram nesses primeiros dois meses de governo, e pediu que os auxiliares apresentem no encontro o que é possível de ser entregue e inaugurado, além de relatarem eventuais dificuldades, inclusive de recursos, uma vez que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está presente na reunião. "Não tenham medo de falar de dificuldade, de falar de dinheiro, porque o homem está aqui. E esse é o lado bom do ministro da Fazenda, que é o sangue árabe dele", afirmou.
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