Fiesp: Josué negociou pessoalmente com sindicatos que tentaram derrubá-lo
Em seus movimentos para pacificar a entidade, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, esteve na quinta-feira, 26, com sindicalistas e diretores que lideraram a insurreição contra o comando da federação.
Segundo nota oficial da Fiesp, Josué reuniu-se com André Sturm, da indústria audiovisual paulista, Silvio Valdissera, da indústria de instalações elétricas, e Paulo Schoueri, do sindicato da indústria de especialidades têxteis, entre outros presidentes de sindicatos e diretores da entidade. Os três foram notificados uma semana atrás por Josué em razão do anúncio da nomeação, considerada ilegal, do vice Elias Miguel Haddad como presidente interino da Fiesp.
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Conforme comunicado divulgado nesta sexta-feira pela entidade, todos que participaram da reunião se comprometeram em atuar pela união da Fiesp, "em prol do desenvolvimento sustentável" da indústria e do País.
Fundada ainda na década de 1920, a Fiesp representa 131 sindicatos patronais, que congregam 130 mil indústrias no estado. Segundo dados de 2022, o número de trabalhadores empregados nesses indústrias era de mais de 2,4 milhões de pessoas. Com o papel de facilitar o diálogo do setor industrial com diferentes representantes do governo e da sociedade, a entidade tem forte influência política em todo o País.
A nota confirma que Josué atuou pessoalmente para dar um ponto final na crise da entidade patronal. Após a divulgação da nota conjunta em que Josué e o ex-presidente da Fiesp Paulo Skaf, líder da oposição, prometeram superar divergências, sindicatos que reivindicaram a mudança na presidência deram a disputa política como encerrada.
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