Setor de Eventos ainda busca apoio para retomada
Para 2023, representantes do setor querem firmar pacto com o governo do Estado para reconstrução do segmentoO setor de eventos se prepara para um recomeço em 2023. Para isso, a Associação Brasileira de Empresas de Eventos no Ceará busca firmar um pacto com o governo do Estado para recuperação da viabilidade de trabalho.
A informação foi divulgada pela presidente da Abeoc, Enid Câmara de Vasconcelos, em reunião de fim de ano promovida pela associação em parceria com o Sindicato das Empresas Organizadoras de Eventos e Afins do Estado do Ceará (Sindieventos) e Visite Ceará, que reuniu empresários e representantes do setor.
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"Não é uma proposta, mas a intenção de um pacto reunindo governo e entidades para que gente possa sentar junto para construir uma política pública que passe por várias ações como fomento e análise de impostos. O que não está dando mais é para gente continuar pagando o preço sozinho como organizador", afirmou.
Ela explica que um documento contendo propostas a serem discutidas já foi entregue ao deputado estadual Salmito Filho, do PDT, que integra a equipe de transição para o mandato de Elmano de Freitas, do PT, no governo do Estado.
“O setor retorna com uma demanda reprimida muito grande, mas com preços muito altos, o que torna inviável as empresas de eventos continuarem operando. Nós vamos ter uma grande demanda mas não vamos ter empresas para organizar,” analisa Enid.
Alta dos preços preocupa setor
Com a pandemia e o fechamento de grande parte dos pequenos negócios, o setor deve encerrar este ano ainda na tentativa de reconstruir os processos produtivos em um novo mercado.
Em maio de 2020, o Observatório do Turismo de Fortaleza levantou que 95% das empresas do setor de turismo haviam diminuído a sua receita e mais da metade não tinham receita. À época, uma das medidas tomadas pelas empresas foi a redução dos colaboradores, em média essas empresas reduziram em 23,56% a quantidade de empregos formais e 97,73% dos empregos informais.
Em 2022, com a retomada do setor, um dos desafios que ainda acomete as empresas organizadoras de eventos é a alta dos preços de material, locação e outros equipamentos essenciais na cadeia produtiva. “As empresas organizadoras de evento que tinham a capacidade de fazer dez eventos, hoje estão fazendo cinco porque não têm mão de obra e porque o preço está inviabilizando,” explica Enid.
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