Enel demonstrava "desinteresse" com o Ceará, diz Adão Linhares

Avaliação que diversos setores produtivos e do Poder Público tinham em relação ao tratamento que a Enel Ceará dispensava aos públicos de interesse do Estado é "desinteresse"

A avaliação que os diversos setores produtivos e do Poder Público tinham em relação ao tratamento que a Enel Ceará dispensava aos públicos de interesse do Estado é "desinteresse". Em entrevista à Rádio O POVO CBN, o secretário executivo de Energia e Telecomunicações, Adão Linhares, deu detalhes sobre os bastidores.

"Temos acompanhado o desinteresse da Enel para com o Ceará, manifestado pelo atendimento. Se fizer uma pesquisa com os consumidores, vamos ver que já é perceptível um atendimento fraco", conta.

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O Grupo Enel anunciou nesta terça-feira, 22, um plano de desinvestimentos internacionais que inclui a venda da Enel Ceará

Adão relata que a relação da companhia com o Conselho de Consumidores, composto por nomes que representam indústria, comércio, setor rural e consumidores residenciais, vinha se deteriorando.

"No Conselho de Consumidores, representando o Estado, a gente percebe que as reuniões são só apresentações de justificativas por atendimento insuficiente e atendimento ruim. Todos os segmentos, industrial, residencial, rural, comercial e nos serviços públicos, temos a percepção de desinteresse", continua.

Enel Ceará anuncia saída do mercado cearense.
Enel Ceará anuncia saída do mercado cearense. (Foto: Divulgação)

Apesar do movimento de saída da Enel do mercado cearense, o executivo do Governo do Estado destaca o potencial do mercado cearense no mercado e a sua atratividade.

É bom lembrar que o atual contrato de concessão de distribuição de energia no Ceará dura até 2028. E qualquer empresa que assumir o ativo deixado pela Enel Ceará ficaria por esse período sob os atuais termos contratuais.

"O Ceará é um mercado em crescimento, que na tendência de sua posição de geração de energia renovável é atrativo também, desde que essa distribuidora entenda que essa transição deva ocorrer, inclusive para o mercado livre de baixo consumo", pontua Adão.

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