Hidrogênio Verde: Ceará assina com Banco Mundial para fazer parte de ação de US$ 4 bilhões

Programa H4D possui investimento de US$ 4 bi; Estado é o único representante do Brasil na iniciativa

Ceará é o único representante brasileiro em um convênio com o Banco Mundial, que visa o desenvolvimento do Hidrogênio Verde. A informação é do secretário executivo da Casa Civil do Ceará, economista Célio Fernando Bezerra Melo, em entrevista à Rádio O POVO CBN.

O programa, lançado oficialmente nesta terça-feira, 15, na COP-27, no Egito, tem o nome de H4D, Hidrogênio para o Desenvolvimento e tem previsão de investimento de US$ 4 bilhões.

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"Este convite é um reconhecimento do protagonismo do Estado do Ceará, no Brasil, com relação ao hidrogênio verde, o que é muito bom", disse o secretário.

Ele lembra que com a questão do que tem sido tratado como período de transição energética no mundo, muitas cadeias produtivas estão sendo construídas. Assim, muito tem se trabalhado no ponto de vista da ciência, tecnologia e inovação.

Além disso, o secretário destaca o trabalho que vem sendo feito pela governadora do Ceará Izolda Cela e membros do governo na busca de conhecimento e condições para o desenvolvimento desse projeto de hidrogênio verde no Estado.

Na prática, o representante do Estado afirma que o projeto do Banco mundial pode servir para financiar pesquisas, desenvolvimento e projetos-piloto com relação ao tema.

"Quando a gente fala de hidrogênio verde a gente no eletrolizador, na quebra de molécula, mas é muito mais coisas. Você pode trabalhar com inovação, com o uso e reuso da água, até mesmo a questão de fertilizantes, porque o primeiro armazenamento é do nitrogênio de amônia, e a amônia serve pra gente poder trabalhar as questões de fertilidade do Brasil", ressalta.

Questionado pelo apresentador Jocélio Leal, sobre uma vontade do Ceará em ter uma refinaria de petróleo, que nunca veio, Célio reforça que o mundo mudou e que agora, o Ceará sonha com energia limpa.


"Olha, a refinaria, talvez naquela época, as condições e pré-condições não fossem adequadas. Hoje, a gente está falando de recursos naturais e adequados. Tanto é que vem aí a primeira usina-piloto de H2V, que deve ser inaugurada ainda em dezembro. Estamos fazendo disso uma aposta, o estado é muito pobre, tem muitas vulnerabilidades e tem que ter a construção dessa esperança na economia e tentar encontrar essas riquezas, que estão aparecendo agora e que estamos trabalhando bastante. Sem trabalho, ninguém vai construir nada."

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