Equipe de transição do governo Lula na economia terá Arida e Resende

Outros dois nomes confirmados são os de Nelson Barbosa e Guilherme Mello, conforme anunciou o coordenador do processo, o vice-presidente Geraldo Alckmin

16:21 | Nov. 08, 2022

Por: Adriano Queiroz
O vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição do governo Lula, Geraldo Alckmin, após reunião com o relator-geral do Orçamento 2023, senador Marcelo Castro (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O coordenador de transição do governo Lula, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), anunciou na tarde desta terça-feira, 8, os principais nomes da equipe que tratará da economia nesse processo.

Entre os nomes escolhidos estão os de Pérsio Arida, André Lara Resende, Nelson Barbosa e Guilherme Mello. Os dois primeiros são considerados 'pais' do Plano Real. Já Barbosa foi o último ministro da ex-presidente Dilma Rousseff, entre 2015 e 2016.   

"São quatro grandes economistas, pessoas com larga experiência", disse Alckmin em coletiva de imprensa, reforçando que participar da equipe de transição não significa, necessariamente, passaporte para a Esplanada dos Ministérios no novo governo.

Acompanhavam Alckmin a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o coordenador do grupo técnica da transição, Aloizio Mercadante, e os deputados federais reeleitos Rui Falcão (PT-SP), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Reginaldo Lopes (PT-MG), líder do PT na Câmara.

Outro nome anunciado para a equipe de transição, mas que deve integrar outro grupo técnico é o do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega (2006-2015).

Grupos de trabalho

O ex-ministro Aloizio Mercadante foi nomeado coordenador do grupo técnico da transição. Serão 31 grupos técnicos de trabalho, esclareceu Alckmin.

Além disso, Alckmin assinou três portarias: a primeira institui o gabinete de transição governamental; a segunda designa os coordenadores; e a terceira solicita ao Tribunal de Contas da União (TCU) cópias de contas, auditorias, monitoramentos e outros documentos que ajudem na troca de governo.

Além de Mercadante, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, foi confirmada coordenadora da articulação política e o ex-deputado Floriano Pesaro, na coordenação executiva da transição.

"Vamos, todo dia, anunciando o núcleo que vai organizar o trabalho de transição. Não tem número limitado, pode ter mais pessoas", disse Alckmin. O governo de transição tem direito a 50 pessoas, mas trabalhará com voluntários. (Com Agência Estado)

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