Após dois meses de queda, prévia da inflação sobe em Fortaleza
Variação foi de 0,09% em outubro. No País, alta foi maior, de 0,16%, segundo o IBGEDepois de dois meses consecutivos de queda, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação, registrou alta de 0,16% em outubro. Na Região Metropolitana de Fortaleza a elevação foi mais leve, de apenas 0,09%, o que sinaliza estabilidade nos preços.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira,25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dos 11 locais abrangidos pela pesquisa, apenas Curitiba e Belo Horizonte ainda mantiveram a deflação dos preços. Os indicadores ficaram, respectivamente, em -0,24 e -0,04% no mês.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
Na Grande Fortaleza, o resultado veio após deflação de 0,58% registrada em setembro. No acumulado do ano, a prévia da inflação registra alta de 4,85% e de 6,77% em 12 meses.
No Brasil, o resultado do IPCA-15 ficou acima da mediana (0,09%) das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 0,30% a uma alta de 0,22%.
Com o resultado agora anunciado hoje, o IPCA-15 acumulou um aumento de 4,80% no ano. A taxa em 12 meses ficou em 6,85%. As projeções iam de avanço de 6,64% a 8,70%, com mediana de 6,78%.
Prévia inflação: o que puxou a alta nos preços?
Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE, apenas três registraram queda em relação ao mês imediatamente anterior: Transporte (-1,05%), Artigos de Residência ( - 0,72%), e Comunicações (-0,63%). Esse movimento reflete ainda a redução do teto do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre produtos como gasolina, energia elétrica e serviços de internet.
Por outro lado, o cenário de alta é influenciado pela alta nos preços de vestuário (1,62%), habitação (1%) e Saúde e cuidados Pessoais (0,64%).
Veja o que subiu e desceu em outubro na RMF:
- Alimentação e bebidas - 0,04%
- Habitação - 1%
- Artigos de residência - (-0,72%)
- Vestuário - 1,62%
- Transporte - (-1,05%)
- Saúde e cuidados Pessoais - 0,64%
- Despesas Pessoais - 0,03%
- Educação - 0,07%
- Comunicação - (-0,63%)
Sobre a pesquisa
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 15 de setembro a 13 de outubro de 2022 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 13 de agosto a 14 de setembro de 2022 (base).
O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.
A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.
Mais notícias de Economia
- Confira os assuntos econômicos mais relevantes no Ceará, no Brasil e no Mundo
- Acompanhe mais notícias de Economia no Linkedin do O POVO
- Assista ao noticiário econômico nacional no Economia na Real no Youtube do O POVO
- Veja dicas rápidas sobre Educação Financeira no Dei Valor no Youtube e TikTok do O POVO