ANP: Diesel S10 sobe R$ 0,18 em média no Ceará em uma semana

Alta é de 2,6% no período. Demais combustíveis oscilaram para baixo. Maior redução foi a do etanol, que teve queda de 1,2%

19:31 | Out. 22, 2022

Por: Adriano Queiroz
O valor mínimo do combustível no Estado é de R$ 6,35 e o máximo de R$ 7,65 (foto: Agência Brasil)

O preço médio do litro de diesel S10 no Ceará apresentou alta de 2,6% em uma semana, passando de R$ 6,79 para R$ 6,97, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O valor mínimo do combustível no Estado é de R$ 6,35 e o máximo de R$ 7,65, conforme a pesquisa. Já o diesel comum, menos utilizado, teve pequena oscilação para cima, de 0,8%, no período, indo de R$ 6,89 para R$ 6,95. O valor mínimo desse combustível encontrado no Ceará, entre os dias 16 e 22, foi de R$ 6,65 para R$ 7,19.

Os demais combustíveis tiveram redução em seus respectivos preços médios, segundo a ANP. A queda mais expressiva foi no valor médio do litro de etanol hidratado, que caiu 1,2%, passando de R$ 4,08 para R$ 4,03, na última semana. O gás de cozinha (o Gás Liquefeito de Petróleo, ou GLP) teve queda em patamar semelhante, de 1,1%, indo de R$ 115,77 o botijão de 13 quilos (kg) para R$ 114,40, em média.

Já a gasolina comum oscilou para baixo em 0,6%, passando de R$ 4,97 em média, na semana anterior, para R$ 4,94 na semana que se encerrou neste sábado, 22. Já a gasolina aditivada teve redução ainda inferior, de 0,5%, passando de R$ 5,16 para R$ 5,13, o litro, em média. A menor redução entre os combustíveis que tiveram redução do preço médio no Ceará, foi a do Gás Natural Veicular (GNV), cujo metro cúbico (m³) caiu de R$ 4,63 para R$ 4,61, nos postos do Estado.

Cenário nacional

Em âmbito nacional, o preço médio do diesel S10 ficou em R$ 6,72, o litro, um alta de 1,05%, a primeira registrada após 16 semanas de quedas, quando chegou a acumular uma queda máxima de 13,4%.

Por sua vez, a gasolina comum teve a segunda semana de alta, acumulando elevação em seu preço médio de 1,8% nos últimos 14 dias, após 15 semanas de queda. Tanto no caso do diesel quanto da gasolina, o principal motivo das altas são os reajustes aplicados pela Acelen, empresa que comprou a refinaria de Mataripe (BA) e que atende a cerca de 15% da capacidade de refino do País.

Diferentemente da Petrobras, que não tem cronograma fixo de reajustes, a Acelen promove alterações semanais nos valores dos combustíveis que refina. Ambas procuram acompanhar, contudo, as flutuações do preço do petróleo no mercado internacional, que está em movimento de alta.

Pesa ainda, a elevação de 8,2% no preço do etanol anidro, registrada nas cinco semanas anteriores. O combustível compõe 27% da mistura da gasolina comum.

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