Inflação médica deve subir acima do IPCA em 2022, diz presidente da Unimed Fortaleza
Lei que derrubou rol taxativo deverá ser um dos fatores a pesar na conta das operadorasA inflação médica está acima da inflação oficial do País e deve fechar o ano de 2022 na casa dos dois dígitos. De acordo com o presidente da Unimed Fortaleza, Marcos Aragão, a empresa já tem uma previsão de lucros, mas apresenta baixa expectativa de sobras.
A média do ano passado foi de 16%. A expectativa deste ano é de que fique em torno de 13%.
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“A média de margem do setor de saúde suplementar, da grande maioria das empresas, gira em torno de dois a três por cento. Então, acreditamos que deve se manter esse patamar de um a dois por cento de margem.”
Conforme Aragão, o alto custo do sinistro - relação entre a quantidade de procedimentos feitos pelos beneficiários (sinistros) e o valor pago por eles à operadora (prêmio) - é um dos fatores que elevam a margem de diferença para a inflação regular.
Apesar da demanda reprimida durante a pandemia aguarda-se um número alto de crianças no novo hospital, localizado na Luciano Carneiro, devido ao recente prolongamento de doenças sazonais em crianças que passaram por períodos de distanciamento social.
A sanção pelo Governo do projeto de lei que obriga as operadoras a cobrir procedimentos que não estão previstos no rol da Agência Nacional de Saúde (ANS) será outra questão de imprevisibilidade para os planos de saúde, mas que, antecipadamente, foram realizados alinhamentos com a espera dessa ação por parte do Poder Executivo.
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