Setor de Serviços do Ceará apresenta segunda maior retração do Brasil em julho
Queda de 2,5% no mês. Em comparação com julho de 2021, porém, alta é de 5,2%
Na passagem dos meses de junho para julho de 2022, o volume de serviços no Ceará teve a segunda com maior retração no País e a maior do Nordeste. A queda de 2,5%, na série com ajuste sazonal, ficou atrás apenas do Distrito Federal (-2,8%).
Já o Brasil obteve um acréscimo de 1,1% e os estados com maiores altas foram Goiás (4,7%) e Pernambuco (4%).
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Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) e foram apresentados nesta terça-feira, 13 de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em comparação com julho de 2021, o Ceará é o 15º do País na alta do volume de serviços, com crescimento de 5,2%, e o quarto do Nordeste, depois de Paraíba (10,6%), Pernambuco (8,7%) e Alagoas (7,1%). Porém, esta elevação encontra-se abaixo da média nacional, de 6,3%.
Por outro lado, no acumulado do ano, ante janeiro a julho de 2021, o Estado foi o terceiro do Brasil com alta de 15,6%.
Neste parâmetro, foi o segundo maior do Nordeste, atrás apenas de Alagoas (20,9%). O percentual atingido é mais elevado que o do Brasil (8,5%).
Pior do Nordeste na receita nominal de serviços
Quando se analisa a receita nominal do setor de serviços na passagem dos meses de junho para julho de 2022, na série com ajuste sazonal, o Ceará cresceu apenas 0,2%. A alta é uma das piores em relação ao âmbito nacional e a menor do Nordeste. É também inferior à media nacional (0,9%).
Na confrontação com julho de 2021, o Estado conseguiu uma elevação de 20,8%, ficando atrás de Paraíba (25%), Pernambuco (24,6%) e Alagoas (22,5%), no Nordeste. Mas, teve resultado superior ao do Brasil (15,9%).
Em relação ao acumulado do ano, diante do período de janeiro a julho de 2021, o Ceará subiu 26,1% na receita nominal, no segundo maior crescimento do Nordeste, atrás de Alagoas (33%) e acima da média nacional (16,4%).
No intervalo dos últimos 12 meses, obteve-se um aumento de 25,4%, com, novamente, a segunda elevação do Nordeste, posterior a de Alagoas (31,9%), e com alta maior do que a do Brasil (16,4%).
Destaque nos serviços prestados às famílias
Na análise das atividades que compõem o setor, os serviços prestados às famílias se destacaram em geração de receita bruta em todas as bases de comparações.
Em relação a julho de 2021, o ramo subiu 41,3%. De janeiro a julho de 2022, ante igual período de 2021, foi de 62,2% e nos últimos 12 meses de 47,1%.
Dentre as atividades no Ceará, o menor crescimento, quando comparado a julho de 2021, é em transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, juntamente com outros serviços (2,1% em ambos).
No acumulado do ano, a atividade transportes, serviços auxiliares aos transportes (6,5%) foi a que menos gerou renda. Já nos últimos 12 meses, serviços profissionais, administrativos e complementares obtiveram a menor elevação para o período (9,1%).
Serviços prestados às famílias domina a receita nominal do Ceará
Em confronto com julho de 2021, a maior receita nominal, segundo as atividades analisadas, foi a de serviços prestados às famílias, com 54,8%. Em contraste, serviços de informação e comunicação teve queda de 12,7%.
No acumulado do ano, frente ao período de janeiro a julho de 2021, os serviços prestados às famílias cresceram, com 70,2%, sendo o mais elevado resultado. Já os serviços de informação e comunicação, juntamente com os serviços profissionais, administrativos e complementares, representam as menores altas, ambos com 17,5%.
Durante os últimos 12 meses encerrados em julho, os serviços prestados às famílias obteve o acréscimo superior aos outros, de 53,1%, na receita nominal. O pior foi o de serviços profissionais, administrativos e complementares (16,5%).
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