Petrobras reduz em R$ 0,15 preço da gasolina para distribuidoras

Com alteração no preço, o litro da gasolina sairá de R$ 3,86 para R$ 3,71 na transação direta com as distribuidoras

A partir de amanhã, 29 de julho, a Petrobras implementará redução de R$ 0,15 no preço da gasolina cobrado para as distribuidoras no Brasil. 

Com alteração no preço, o litro da gasolina sairá de R$ 3,86 para R$ 3,71 na transação direta com as distribuidoras.

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O impacto real para os consumidores, porém, dependerá ainda de outros fatores, como competividade de mercado e repasse de custos do restante da cadeia de produção, distribuição e venda dos combustíveis até a chegada dos mesmos nos postos pelo Brasil. 

No Ceará, o impacto para os motoristas deverá ser de R$ 0,10 a partir da renovação dos estoques na próxima semana. Projeção foi repassada com exclusividade ao O POVO, pelo assessor econômico do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado do Ceará (Sindipostos), Antônio José Costa.

Há uma semana, a estatal havia implementado um reajuste negativo nos preços, adotando uma redução de R$ 0,20 no preço praticado nas refinarias, base de produção dos combustíveis. 

"Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,81, em média, para R$ 2,70 a cada litro vendido na bomba", detalha a Petrobras. 

A estatal afirma ainda que a redução, tanto nas refinarias, quanto nas distribuidoras, foi possível a partir da estabilização dos preços de referência praticados no mercado internacional.

A empresa define o reajuste negativo como algo "coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio". 

Diante da queda do preço do barril de Petróleo no mercado internacional, em decorrência de um temor de recessão global, a paridade de preços com relação ao preço da gasolina no Brasil reduziu consideravelmente.

Conforme dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), ainda no dia 26 de julho, a gasolina no Brasil chegou a ter preço 2% maior do que a média no contexto internacional de exportação.

Nesta quinta-feira, 28, porém, a paridade voltou a subir, mas se estabilizou em 2%, com uma diferença de R$ 0,07, ainda assim, o cenário é positivo para o consumidor, já que a defasagem em baixa afasta perspectivas de aumentos nos preços por parte da Petrobras.

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