Setor de serviços no Ceará cresce 2,8% em maio
Indicador ficou bem acima da média brasileira de 0,9% no mês
O setor de serviços no Ceará encerrou o mês de maio com crescimento de 2,8% frente a abril deste ano. O percentual ficou bem acima da média do Brasil, que cresceu apenas 0,9% no mês.
Os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta terça-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro Geografia e Estatística (IBGE) mostram ainda que, em relação a maio de 2021, o avanço no volume de serviços cearense é ainda mais expressivo, de 24,1%.
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Foi a 14ª taxa positiva consecutiva nesta base de comparação. No acumulado no ano, o setor de serviços cearense expandiu 18,1% frente a igual período de 2021. E em doze meses a taxa ficou positiva em 19,3%.
Veja segmentos que mais cresceram no Ceará:
Todos os quatro segmentos pesquisados apresentaram crescimento em relação ao cenário de maio de 2021. Mas são os serviços prestados às famílias, como restaurantes; hotéis; serviços de bufê; e atividades de condicionamento físico, que apresentam melhor ritmo de recuperação (66%).
Em seguida, aparecem Serviços de informação e comunicação (19,9%); Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (9,5%); e Serviços profissionais, administrativos e complementares (8,1%).
Em maio, o índice de atividades turísticas avançou 2,3% frente ao mês imediatamente anterior, sendo uma das quatro contribuições positivas para o índice nacional (2,6%).
Em relação a igual mês de 2021, o indicador revela uma expansão de 69,6% e no acumulado dos últimos 12 meses de 55,4%.
Cenário Brasil
No Brasil, o setor de serviços fechou o mês de maio com crescimento 8,4% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 2,8% abaixo de novembro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).
Na série sem ajuste sazonal, frente a maio de 2021, o volume de serviços teve sua 15ª taxa positiva consecutiva (9,2%). O acumulado no ano chegou a 9,4% frente a igual período de 2021. O acumulado nos últimos doze meses passou de 12,8% em abril para 11,7% em maio de 2022, com perda de ritmo pelo segundo mês consecutivo, pois chegara a 13,6% em março deste ano.
Regionalmente, 16 das 27 unidades da Federação assinalaram expansão no volume de serviços em maio de 2022, na comparação com o mês imediatamente anterior, acompanhando o avanço (0,9%) observado no Brasil.
Entre os locais que apontaram taxas positivas nesse mês, os impactos mais importantes vieram de São Paulo (0,6%) e de Minas Gerais (3,3%), seguidos por Santa Catarina (3,3%), Mato Grosso do Sul (5,3%) e Amazonas (3,7%). Em contrapartida, Pernambuco (-3,1%), Rio de Janeiro (-0,2%), Mato Grosso (-1,7%) e Paraná (-0,4%) exerceram as principais influências negativas em termos regionais.
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