M. Dias Branco adquire Jasmine, empresa com foco em alimentos integrais e orgânicos

A empresa paranaense é especializada em alimentos integrais e orgânicos. Valor da transação não foi divulgado

19:02 | Jun. 09, 2022

Por: Irna Cavalcante
M Dias Branco adquire marca Jasmine alimentos (foto: Divulgação)

A cearense M. Dias Branco, líder no segmento de massas e biscoitos, anunciou nesta quinta-feira, 9. a aquisição de 100% das quotas representativas do capital social da Nutrition & Sante do Brasil LTDA, titular da marca Jasmine. A empresa paranaense, especializada em alimentos integrais e orgânicos, faturou R$ 180 milhões no ano passado. O valor da compra não foi divulgado.

A Jasmine tem foco em alimentos saudáveis, com produtos orgânicos, zero açúcar, integrais, cereais, snacks e sem glúten. É líder nas categorias de granolas e pães sem glúten.

"Além de marcar a entrada em novos segmentos, esta aquisição reforça a estratégia comercial da M. Dias Branco de crescimento com lucratividade, adicionando ao seu portfólio produtos com alto potencial de crescimento e valor agregado", afirma Gustavo Lopes Theodozio, diretor de relações com investidores, no fato relevante divulgado nesta quinta.

Com uma fábrica de 15 mil metros quadrados, a Jasmine tem mais de 26 mil pontos de venda nas cinco regiões do Brasil. Hoje, metade da receita da empresa vem de São Paulo e da região Sul. 

Segundo o CEO da Jasmine Alimentos, Rodolfo Tornesi Lourenço, os valores e os propósitos da M. Dias Branco vão ao encontro dos princípios que norteiam a atuação da marca paranaense nestes 32 anos de história. “A fusão com a Nutrition et Santé foi muito bem-sucedida. Nestes oito anos, ampliamos nosso portfólio, realizamos consideráveis investimentos em pesquisa e desenvolvimento de produtos, conquistamos maior market share de mercado e aumentamos nossa margem de lucro", destaca. 

De acordo com comunicado ao mercado, a conclusão da operação está condicionada ao cumprimento de obrigações e condições precedentes usuais a esse tipo de transação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Antes da efetiva implementação das obrigações e das condições precedentes da Operação, as companhias continuarão operando de forma independente.

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