Desemprego recua para 10,5% e atinge 11,3 milhões de brasileiros , revela IBGE
O País registrou uma abertura de 1,083 milhão de vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre e a taxa de desemprego caiu para 10,5%
12:35 | Mai. 31, 2022
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 10,5% no trimestre terminado em abril deste ano, conforme revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da redução, realidade ainda atinge 11,3 milhões de brasileiros.
O desemprego recuou 0,7 ponto percentual em relação aos 3 meses imediatamente anteriores e 4,3 pontos percentuais em 1 ano. O País registrou uma abertura de 1,083 milhão de vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre.
Entre fevereiro e abril deste ano, a população ocupada alcançou um recorde de 96,512 milhões de pessoas no trimestre encerrado em abril de 2022. Com relação a igual período de 2021, cerca de 9 milhões de pessoas encontraram uma ocupação.
Já a população desocupada diminuiu em 699 mil pessoas em um trimestre, totalizando 11,349 milhões de desempregados no trimestre até abril. Em um ano, 3,840 milhões deixaram o desemprego. A população inativa somou 64,946 milhões de pessoas no trimestre encerrado em abril, 8 mil a mais que no trimestre anterior. Em um ano, esse contingente encolheu em 3,606 milhões de pessoas.
O nível da ocupação - porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar - passou de 55,3% no trimestre encerrado em janeiro para 55,8% no trimestre até abril. No trimestre terminado em abril de 2021, o nível da ocupação era de 51,1%.
Falta trabalho para quem depende de contratações de meio período ou "bicos"
No trimestre terminado em abril, faltou trabalho para 26,096 milhões de pessoas no País, segundo revela a pesquisa no somatório daqueles que não apresentam nenhum tipo de ocupação com a parcela da população que trabalha apenas meio período ou apenas para demandas pontuais. A taxa composta de subutilização da força de trabalho desceu de 23,9% no trimestre até janeiro para 22,5% no trimestre até abril.
O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até abril de 2021, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 29,6%.
A população subutilizada caiu 6,0% ante o trimestre até janeiro, 1,662 milhão de pessoas a menos. Em relação ao trimestre até abril de 2021, houve um recuo de 22,5%, menos 7,571 milhões de pessoas.
Subocupação por insuficiência de horas
A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 6,8% no trimestre até abril de 2022, ante 7,3% no trimestre até janeiro, conforme os dados da Pnad Contínua do IBGE. Em todo o Brasil, há 6,559 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.
O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.
Na passagem do trimestre até janeiro para o trimestre até abril, houve um recuo de 369 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 730 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano.
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