Em audiência pública, Enel afirma não ser possível redução do aumento
Acedecon, Fecomércio e Faec promovem audiência pública com parlamentares, cadeia produtiva cearense e representantes da EnelA Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Ceará (Fecomércio-Ce) recebe nesta sexta-feira, 29, juntamente com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e a Associação Cearense de Defesa do Consumidor (Acedecon), uma audiência pública sobre o aumento médio de 24,85% na tarifa de energia elétrica do Ceará.
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Diretor institucional da Enel, Osvaldo Ferrer diz que estão acompanhando os eventos, mas não será possível nenhuma forma de redução ou parcelamento. E que mais nenhum aumento será autorizado pela Aneel neste ano.
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Debate visa dar luz não somente ao reajuste de preço, mas também à qualidade de serviço que vem sendo prestado aos consumidores físicos e empresárias no Estado, segundo Thiago Fujita, presidente da Acedecon. "Não dá mais para aguentar o aumento abusivo e o mal serviço é um câncer na nossa sociedade", Fujita
"O Executivo estadual precisa dar um posição para nós todos que somos clientes, para a cadeia. Precisamos ser respeitados, um aumento de 25% do dia para a noite é inconcebível. Precisamos de uma resolução a partir do executivo ", avalia Cid Alves, vice-presidente da Fecomércio.
O deputado federal Domingos Neto, também presente ao evento, comenta da indignação ao receber a notícia e denunciou no plenário. "Apresentamos um projeto para sustar esse reajuste. São mais de 10 estados com problemas em relação a reajuste acima de dois dígitos. "Independente de partido sentamos com a Aneel para falar sobre esse reajuste. Precisamos sim da participação do Governo do Estado que se torna de certa forma, sócio da Enel na arrecadação", afirmou.
Para o deputado Danilo Forte, o estranho é o Ceará ter aumento superior aos 20%, sendo que outros estados subiram cerca de 7%, e nem produzem energia. "Porque o indexador é antigo do tempo da Coelce e não o IPCA? Na conta da luz estamos pagando também a alta dos combustíveis. É preciso rever o contrato. Na renovação de contas é preciso rever as cláusulas" considera.