Ministério da Infraestrutura assina arrendamento do terminal de grãos, no Porto do Mucuripe

A Tergran assume a administração do Terminal de Granel Sólido Vegetal do Porto de Fortaleza prevê investimentos de R$ 50 milhões no espaço, que tem capacidade de escoamento de produção de até 769 mil toneladas

O espaço de 6 mil m² do Terminal de Granel Sólido Vegetal do Porto de Fortaleza (MUC01) foi oficialmente arrendado por 25 anos para a empresa Tergran. Em cerimônia realizada nessa quarta-feira, 30, na B3, em São Paulo, representantes da empresa, do Ministério da Infraestrutura e da Companhia Docas do Ceará, administradora do porto, estiveram presentes.

 

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A Tergran assume a administração do Terminal e prevê investimentos de R$ 50 milhões no espaço, que tem capacidade de escoamento de produção de até 769 mil toneladas.

O Terminal é o principal ponto de movimentação de cargas do polo trigueiro do Ceará, o que fez o espaço liderar o ranking desse tipo de carga entre os portos do País em 2020, principalmente com as cargas de trigo advindas da Argentina, Estados Unidos e Canadá. Segundo a Companhia Docas do Ceará, o montante representou 17,8% do trigo movimentado no país. Já no ano passado, foram descarregadas 1.121.196,449 toneladas de trigo a granel, com média de 23.358,259 toneladas por navio, por meio de 48 operações portuárias.

A Tergran atua no Porto de Fortaleza desde maio de 1997, onde já movimenta com exclusividade no A-2 todo o trigo importado pelos três moinhos cearenses (M. Dias Branco, Grande Moinho Cearense e J. Macêdo).

A diretora-presidente da CDC, Mayhara Chaves, destacou o momento já que, após a conclusão das obrigações pré-contratuais pela Tergran em janeiro último, avança hoje com a assinatura do contrato desta concessão por 25 anos. "Estimamos que movimentação de cargas no Porto de Fortaleza deve dobrar até 2050, com crescimento de todas as cargas atualmente movimentadas como o trigo, que deve crescer 50%".

O ministro Tarcísio de Freitas (da Infraestrutura) enfatizou o avanço nas concessões dos ativos portuários. Dentre ps ativos leiloados nessa quarta-feira na sessão pública na B3 somaram mais de R$ 828 milhões em investimentos previstos. Foram concedidas áreas em Santos (SP), Suape (PE) e Paranaguá (PR), com outorgas de R$ 10 milhões, R$ 15 mil e R$ 30 milhões, respectivamente.

O momento marcou também a primeira desestatização portuária da história do Brasil: Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), que contempla os portos de Vitória e de Barra do Riacho.

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