EDP e Qair formam joint venture para geração de energia no Ceará

As duas empresas já atuam no Estado com usinas térmicas e eólicas e têm projetos relacionados a hidrogênio verde

O Ceará vai ser sede de uma nova empresa do ramo de geração de energia solar formada pela EDP e a Qair, segundo revelou o secretário estadual Maia Júnior (Desenvolvimento Econômico e Trabalho). As duas são gigantes mundiais do setor, já atuam no Estado na geração de energia e ainda possuem projetos inseridos no hub de hidrogênio verde (H2V) do Pecém.

"Hoje pela manhã, nós conversamos com essas duas grandes empresas que já tem investimento no Ceará, que anunciaram uma joint venture pelas duas para produzir mais energia solar, agora juntas", afirmou Maia na tarde desta sexta-feira, 18.

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Sem relevar os números que envolvem o negócio, o secretário destacou a ambiência de negócio no Ceará como propícia a investimentos como este, no qual duas multinacionais se unem para formar uma nova empresa de propósito específico.

O POVO entrou em contato com a Qair, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. A EDP informou que não vai se manifestar sobre o assunto.

Projetos no Ceará

A EDP é a controladora da termoelétrica do Pecém, gerando em torno de 740 megawatts, quase metade do consumo de energia do Ceará. Ao todo, mantém mais de 350 empregos diretos no Complexo do Pecém.

Além da térmica a carvão, a EDP anunciou a construção da primeira planta de hidrogênio verde do Brasil, no Ceará. Reunido com o governador Camilo Santana em setembro do ano passado, o CEO da EDP Brasil, João Marques, revelou o investimento de R$ 41,9 milhões para um projeto piloto com capacidade de 3 megawatts e um módulo eletrolisador de última geração para produção do combustível com garantia de origem renovável, com perspectiva de começar a operar em dezembro de 2022.

Já a Qair possui parques eólicos em operação no Estado, no Complexo Serra do Mato. O conjunto de usinas reuniu um investimento de R$ 2,7 bilhões no Litoral Leste cearense.

Para hidrogênio verde, a ambição da empresa é se tornar a primeira com operação comercial do Estado. Será uma planta de 2.240 megawatts implantada em quatro etapas de 560 megawatts cada, com investimento previsto em quase US$ 7 bilhões para produção de aproximadamente 296 mil toneladas de H2V por ano.

Com informações do repórter Samuel Pimentel

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