Na inauguração, investimento no Polo Químico de Guaiúba é anunciado em R$ 150 mi
A gestão do complexo será realizada pelo Instituto Orbitar, uma instituição de apoio envolvida na promoção de conexões dentro da cadeia produtiva do setor químico, que vai operar os serviços, como segurança e alimentaçãoO Condomínio Industrial Guaiuba Chemical Park, mais conhecido como Polo Químico, foi inaugurado oficialmente nesta quinta-feira, 17 de março. Na ocasião foi anunciado investimento de R$ 150 milhões no projeto, que prevê 24 indústrias e 200 empregos diretos.
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A gestão do complexo será realizada pelo Instituto Orbitar, uma instituição de apoio envolvida na promoção de conexões dentro da cadeia produtiva do setor químico, que vai operar os serviços, como segurança e alimentação.
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No espaço, também será implementada uma Incubadora Tecnológica e Aceleradora, com foco em gestão de inovação e o empreendedorismo.
O Polo Químico de Guaiúba teve como pontapé oficial da IntraPlast, que já estava com atividades sendo realizadas.
A fábrica está em operação e emprega atualmente 70 pessoas e, segundo O POVO apurou, realiza ampliação de 5 mil metros quadrados (m²) até o fim de 2022. Total de 120 empregos deve ser gerado a partir de então. A segunda fase de expansão do polo também é planejada.
A infraestrutura do complexo industrial foi inaugurada em 2018 com custo inicial de R$ 4 milhões pelo Estado para ter a capacidade de abrigar mais de 20 indústrias.
De acordo com o presidente do Centro Industrial do Ceará (CIC), Marcos Soares, após a consolidação dessa primeira fase de avanço estrutural, os empresários do setor químico já aguardam pela segunda, que deve ser solicitada pela Prefeitura de Guaiúba à Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece). A expectativa é que fique pronta em até dois anos.
A IntraPlast produz embalagens e atua no Norte e Nordeste. Estava precisando de uma ampliação de seu espaço fabril e, agora, com a instalação no Polo, quintuplicou sua planta.
Outras sete operações estão em fase final de construção e instalação no complexo industrial. A CB Plásticos vai produzir piso e pallets de plásticos; a Topázio Colchões com fábrica de colchões; a CBAA - indústria em processamentos asfaltos; a Fortfix, com indústria de colas e tintas; a Forpac, na indústria de sacolas e filmes plásticos; a Wana Química, que vai produzir insumos; e a Fortcolor, com tintas imobiliárias e industriais.
Esta lista aguarda também a liberação do licenciamento ambiental. "São as empresas que estão preparando as edificações e aguardam o licenciamento ambiental. Há sempre uma demora nesse processo, mas essa parceria com o Governo, Sindiquímica, Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e Prefeitura tem ajudado nesse processo."
"No total temos 22 empresas certas para irem para o polo", complementa o presidente do CIC.
A estrutura ainda contará com uma sede com locais para eventos e reuniões, que serão compartilhados pelas indústrias instaladas. Ainda haverá o Orbitar Labs, voltado para o desenvolvimento de soluções relacionadas à indústria química.
"Esse é um incentivo que está sendo dado pela Fiec e CIC para criar esses clusters para melhorar a ambiência de negócios, compartilhando os custos e aumentando a competitividade, conseguindo ter uma melhor infraestrutura. É importante que o industrial e a sociedade saibam que estamos indo para um lugar específico que melhora a produção e que a sociedade saiba que ali tem geração de emprego", afirma Marcos.
De acordo com o presidente do CIC, Marcos Soares, após a consolidação dessa primeira fase de avanço estrutural, os empresários do setor químico já aguardam pela segunda fase de expansão, que deve ser solicitada pela Prefeitura de Guaiúba à Adece e a expectativa é que fique pronta em até dois anos.
Com informações dos jornalistas Carol Kossling e Samuel Pimentel
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