No Ceará, vendas no varejo crescem 1,2% em novembro
Segundo pesquisa do IBGE, em comparação com novembro de 2020 o comércio varejista teve queda de 7,8%O volume de vendas do comércio varejista cearense cresceu 1,2% em novembro de 2021, na série com ajuste sazonal, após variar 1,1% em outubro. O resultado é o dobro da média do País (0,6%) no período. Os dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram, no entanto, que houve queda em relação a novembro de 2020, de 7,8%, e de 2,6% no acumulado do ano.
A média móvel trimestral ficou estável no trimestre encerrado em novembro, depois de variar 0,1% no trimestre até outubro. Já no acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -0,9% em outubro para -2,0% em novembro, sinaliza redução no ritmo das vendas.
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No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas declinou 0,5% em relação a outubro. Com isso, a média móvel do trimestre encerrado em novembro ficou em 0,2%.
Na comparação com novembro de 2020, o comércio varejista teve queda de 7,8%, com taxas negativas em seis das oito atividades. Com maior impacto, o segmento de móveis e eletrodomésticos teve queda de 31,1% no volume de vendas em relação a novembro de 2020. No ano, a atividade acumula -7,7%. Nos últimos dozes meses, registrou a segunda taxa negativa (-0,8% em outubro e -6,3% em novembro).
Atividades do varejo cearense recuam em relação a novembro de 2020
Combustíveis e lubrificantes recuaram 1,6%. A elevação dos preços de combustíveis, acima da variação média de preços vem influenciando negativamente o desempenho do setor. O acumulado nos últimos doze meses mostra avanço frente ao mês anterior (9,4%). No ano, o movimento foi de estabilização no ritmo: 12,6% até setembro, 12,1% até outubro e 10,7% até novembro de 2021.
No segmento de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos, etc., o recuo de 13,2%, no indicador interanual no volume de vendas em relação a novembro de 2020, mostrou estabilidade em relação a resultado de outubro (13,0%).
O resultado do acumulado no ano, até novembro (queda 3,4%). O indicador acumulado nos últimos doze meses registrou recuo de 1,9%, com perda de 2,6 p.p. em relação ao resultado de outubro (0,7%).
Tecidos, vestuário e calçados, por sua vez, recuaram 13,4% ante novembro de 2020. Quanto ao acumulado no ano, ao passar de 5,3% em outubro para 2,6% em novembro, o setor demonstra perda de ritmo. O acumulado nos últimos doze meses, por sua vez, apontou ritmo semelhante: 4,7% em setembro, 2,6% em outubro e 1,0% em novembro.
No comércio varejista ampliado, o setor de Veículos, motos, partes e peças teve alta de 9,9% em relação a novembro de 2020, após alta de 14,7% em outubro. No entanto, o indicador acumulado no ano (30,7%), continua mostrando perda de ritmo de crescimento, se comparado ao mês de outubro (33,3%). Nos últimos doze meses, a atividade acumula 28,6% de crescimento, patamar similar ao de outubro (28,5%).
Já a alta de 39,0% em relação a novembro de 2020 representa a constância do desempenho do segmento de Material de construção. Em 2021, o setor acumula 24,4%, de crescimento. Com isso, o indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 20,0% em outubro para 22,5% em novembro, manteve trajetória de ascensão.
Vendas recuaram em 14 unidades da federação frente a outubro de 2021, de outubro a novembro, na série com ajuste sazonal, as vendas do comércio varejista cresceram 0,6%, com resultados negativos em 14 das 27 unidades da federação. As quedas mais intensas foram na Paraíba (-3,1%), Piauí (-3,0%) e Bahia (-2,8%). Entre as 13 UFs e alta, as principais foram Roraima (3,7%), Rio de Janeiro (2,8%) e Distrito Federal (2,7%).