Novo decreto que cancela shows e diminui capacidade de festas, gera "forte impacto", avalia Sindieventos

Entendimento é que retrocesso no decreto impacta diretamente diversos eventos sociais, culturais e festivos, além do planejamento de eventos corporativos, que é um mercado que fica mais aquecido em março

13:09 | Jan. 06, 2022

Por: Samuel Pimentel
Novo decreto do Governo do Ceará define as regras para a realização de eventos sociais, como casamentos e aniversários, nas próximas semanas. (foto: Camila De Almeida)

O anúncio do novo decreto que restringe a realização de shows com mais de 500 pessoas e diminui a capacidade para festas, deve gerar impacto importante no setor de eventos. Isso é o que estima a presidente do Sindicato das Empresas Organizadoras de Eventos e Afins do Estado do Ceará (Sindieventos-CE), Circe Jane Teles. Ela destaca que o setor vinha avançando gradualmente e remarcando festas e eventos, o que vinha aquecendo a atividade.

"Desde o fim do ano passado, o setor vinha avançando bem, com expectativas positivas de continuar a retomada gradual. Esse retrocesso nos pegou desprevenidos, pois não esperávamos uma contaminação como essa, mesmo com a vacinação avançada, esse novo surto de gripe acabou prejudicando o contexto", afirma.

LEIA MAIS | Camilo aponta "crescimento veloz" da Covid-19 para restrição de eventos

Devido ao aumento grave de síndromes respiratórias, o Governo do Ceará publicou novo decreto que reduz a capacidade de eventos a 10% do limite em vigor anteriormente. A partir desta quinta-feira, 6, festas com controle de acesso, como casamentos, formaturas, aniversários e eventos corporativos terão limite de 250 pessoas em ambientes fechados e 500 pessoas em ambientes abertos. Além disso, ficam suspensos todos os eventos de Carnaval e Pré-Carnaval em todo o Estado. Medidas valem por 30 dias e foram publicadas em edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE) nessa quarta-feira, 5.

O entendimento do setor é que o retrocesso no decreto impacta diretamente diversos eventos sociais, culturais e festivos, além do planejamento de eventos corporativos, que é um mercado que fica mais aquecido a partir de março.