Passagens aéreas nacionais ficaram 45,3% mais caras em 2021
No comparativo entre o terceiro trimestre deste ano com igual período de 2020, o preço médio das passagens aéreas para viagens nacionais no Brasil ficou R$ 240 maior
10:42 | Dez. 06, 2021
O preço médio das passagens aéreas nacionais aumentaram em média 45,3% no Brasil no comparativo entre o terceiro trimestre deste ano com igual período de 2020.
Com a variação, em um ano, os bilhetes para destinos nacionais ficaram em média R$ 240,05 mais caros, conforme revela a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
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Entre os meses julho e setembro de 2020, o valor médio das passagens áreas com destinos nacionais era de R$ 289,87. Um ano depois, em igual período, passou a ser de R$ 529,93 e a média paga por quilômetro voado por passageiro ficou 57% maior.
Levantamento da Anac destaca ainda que de janeiro a setembro de 2021, a maior parte das passagens áreas com destinos nacionais foi vendida por valores entre R$ 101 e R$ 300. Agência pontua que 42% de todas as passagens vendidas até o nono mês deste ano custaram no máximo de R$ 300.
Trechos acima de R$ 1.500 foram equivalentes a 2,2% do total de vendas registradas até setembro de 2021. Na outra ponta da balança, bilhetes custando menos de R$ 100 foram 5,1% das vendas registradas no ano.
Confira aumento de preço por companhia área no Brasil
Considerando as três empresas de transporte aéreo de passageiros que representam 99,5% dos voos nacionais no Brasil, Anac destaca o aumento médio nos preços registrado em cada uma delas no comparativo entre o terceiro trimestre de 2020 e 2021:
- Gol - Aumento médio de 54,2% em um ano
- Latam - Preços médios subiram 44,1% em um ano
- Azul - Preços das passagens ficaram em média 37,2% mais caros em um ano
No que diz respeito ao Yield Tarifa Aérea, o preço médio pago por quilômetro voado por passageiro em cada companhia, as variações foram ainda mais significativas. Na liderança de aumentos, a Gol registrou aumento de 79,2% do Yield das passagens, seguida pela Latam, com alta de 48,4% e pela Azul, com alta média 42,6% nos preços.
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