Consumo de energia sobe 12,2% no Ceará e lucro da Enel mais que dobra

Os dados dos primeiros nove meses deste ano foram divulgados nesta quarta-feira, 27, pela distribuidora. O lucro líquido da companhia teve alta acima de 100% e chegou a R$ 359,3 milhões

10:56 | Out. 27, 2021

Por: Irna Cavalcante
Em dezembro os demais consumidores seguem pagando a bandeira de escassez hídrica (foto: DIVULGAÇÃO)

Nos nove primeiros meses deste ano, o consumo de energia no Ceará subiu 12,2%, em relação a igual período de 2020. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 27, pela Enel Ceará. O balanço econômico-financeiro da distribuidora mostra que, no período, o lucro líquido da companhia mais que dobrou e chegou a R$ 359,3 milhões

Segundo o relatório, nos meses de janeiro a setembro de 2020, o lucro líquido apurado pela companhia havia sido de R$ 156,7 milhões.

“Registramos uma melhoria expressiva do mercado consumidor em nossa área de concessão nos nove primeiros meses de 2021, impulsionada pela maior demanda dos clientes livres e dos consumidores das classes residencial e rural”, afirmou a diretora-presidente da Enel Distribuição Ceará, Márcia Sandra Roque Vieira Silva.

Ela ressalta no relatório, a melhora do resultado econômico, com impactos positivos nos indicadores econômico-financeiros da companhia no período. “Os resultados positivos se estendem também ao aumento dos investimentos e à melhoria dos indicadores de qualidade do serviço prestado aos nossos clientes”.

Investimentos cresceram 2,1%

Nos últimos nove meses, a Enel Ceará investiu R$ 688,9 milhões na expansão da rede, atividades de combate a perdas e adequação da infraestrutura da rede elétrica no Estado. Alta de 2,1%, em relação a igual período de 2020.

De acordo com o balanço econômico financeiro, a companhia apurou R$ 7,8 bilhões de receita bruta. Alta de 35,9%, ante os primeiros nove meses de 2020.No entanto, a dívida líquida da empresa também cresceu 45% no período e foi estimada em R$ 3 bilhões.

Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 641,3 milhões, um avanço de 36,5% ante igual período do ano passado.

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