Com risco fiscal e crise no Governo, dólar vai a R$ 5,72 nesta sexta (22)

Na véspera, dia 21, o dólar fechou a R$ 5,66, o maior patamar desde 14 de abril e a maior valorização diária da moeda desde 8 de setembro.

Um dia após a debandada de parte da equipe econômica de Paulo Guedes, o mercado financeiro opera com muita instabilidade nesta sexta-feira, 22. O dólar comercial atingiu, por volta de 11h43, a marca de R$ 5,72. Alta de 1,06%. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, a B3, opera em queda de 3,13%, chegando a 104.359,28 pontos.

 

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Ontem, o dólar fechou em alta de 1,92%, cotado a R$ 5,6651, o maior patamar desde 14 de abril e a maior valorização diária da moeda desde 8 de setembro. O Ibovespa caiu 2,75%.

Nesta quinta-feira, 21, formalizaram a demissão o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt. As baixas ocorrem após a aprovação da regra de alteração do teto dos gastos para viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil até o fim de 2022.

Também pesou para o estremecimento do mercado, as declarações de Paulo Guedes sobre "licença" para furar o teto de gastos para financiar o benefício e a aprovação da PEC dos Precatórios em comissão especial na Câmara dos Deputados. 

O anúncio, pelo presidente Jair Bolsonaro, da criação de mais uma benefício de R$ 400 para caminhoneiros, sem indicação de fonte de financiamento, e que terá custo de R$ 4 bilhões, é mais um fator que contribui para o estremecimento do mercado financeiro.  

 

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