IPCA de setembro fica em 1,16% e representa maior inflação para o mês desde 1994
A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 6,90%, segundo o IBGE. Em 12 meses, o resultado foi de 10,25%, dentro das projeções dos analistas, que iam de 10,20% a 10,91%, com mediana de 10,34%
09:28 | Out. 08, 2021
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou setembro com alta de 1,16%, ante um avanço de 0,87% em agosto, informou na manhã desta sexta-feira, 8, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 6,90%, segundo o IBGE. Em 12 meses, o resultado foi de 10,25%, dentro das projeções dos analistas, que iam de 10,20% a 10,91%, com mediana de 10,34%. A alta de 1,16% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em setembro foi o maior resultado para o mês desde 1994, ano de implementação do Plano Real, quando subiu 1,53%, informou o IBGE.
O resultado fez a taxa de inflação em 12 meses atingir o maior patamar desde fevereiro de 2016, quando estava em 10,36%.
Em setembro de 2020, o IPCA ficou em 0,64%. Como consequência, a taxa acumulada pelo IPCA em 12 meses acelerou de 9,68% em agosto para 10,25% em setembro, ante uma meta central de 3,75% perseguida pelo Banco Central este ano.
O IPCA está acima do teto da meta para este ano, que seria de 5,25%.