Temporada de cruzeiros é autorizada pela União e deve movimentar R$ 2,5 bilhões
No Brasil, a previsão é de que a temporada traga um impacto na economia nacional superior ao último período antes da pandemia, em 2019/2020, que foi de R$ 2.24 bilhões. Segundo estimativa da entidade que representa o setor, há potencial de geração de 35 mil empregos durante a temporada, que inicia em novembro e vai até abril de 2022
12:17 | Out. 04, 2021
Está oficialmente liberada a realização da temporada de cruzeiros marítimos na costa brasileira entre novembro de 2021 e abril de 2022. Após deliberação, os Ministérios da Saúde, Justiça, Infraestrutura, Turismo e Casa Civil, além da Embratur, aprovaram os protocolos. Em todo o País serão 130 rotas com 570 escalas em 19 destinos nacionais, incluindo Fortaleza.
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Para a temporada 2021/2022, estão previstas sete embarcações, responsáveis por ofertar mais de 400 mil acomodações. De acordo com a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil), entidade que representa o setor de cruzeiros marítimos, a estimativa é que esse retorno gere impacto de R$ 2,5 bilhões na economia nacional, além de geração de 35 mil empregos.
Quanto aos protocolos aprovados, a Clia Brasil explica que são semelhantes aos aplicados pelo setor de cruzeiros aprovados por entidades sanitárias e de saúde ao redor do mundo. Todos os detalhes, como embarcações, fotos, roteiros, escalas, estudos e impactos econômicos podem ser acessados no Guia Clia Brasil Temporada 2021/2022, site informativo e ilustrado que dá acesso às páginas oficiais de cada uma das cidades e companhias citadas, que está hospedado no site da entidade.
“Somos gratos por todo trabalho e empenho dos Ministérios da Saúde, Justiça, Infraestrutura, Turismo e Casa Civil, à Embratur, à Anvisa, além do apoio e parceria de todos os estados e municípios que fazem parte da temporada”, disse Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil. "Estamos prontos para navegar e para oferecer as mesmas experiências únicas e memoráveis que as pessoas apaixonadas por cruzeiros estão acostumadas a vivenciar. O retorno bem-sucedido da navegação é resultado de um trabalho conjunto extremamente técnico e criterioso".
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Dados do setor
A indústria de cruzeiros é vital para a recuperação econômica global. Em 2019, o setor gerou US$ 154,5 bilhões de Impacto Econômico no Mundo, 1,2 milhão de empregos e contabilizou US$ 50,53 bilhões pagos em salários. No Brasil, a previsão é de que a temporada traga um impacto de R$ 2,5 bilhões na economia nacional (em 2019/2020 foi de R$ 2.24 bilhões), além da geração de 35 mil empregos (em 2019/2020 foram 33.745).
Veja as principais medidas do protocolo sanitário dos cruzeiros aprovado pela Anvisa:
- Testes pré-embarque em todos os hóspedes, com triagem rigorosa;
- Tripulantes vacinados, com três testes antes de entrar em serviço e quarentena;
- Uso de máscaras, distanciamento, ocupação reduzida, ar fresco sem recirculação, desinfecção e higienização constantes;
- E plano de contingência com corpo médico especialmente treinado e estrutura com todos os modernos recursos para atendimento dos hóspedes e tripulantes.
Confira os principais destinos dos cruzeiros no litoral brasileiro:
Rio de Janeiro, Santos, Salvador, Angra dos Reis, Balneário Camboriú, Búzios, Cabo Frio, Fortaleza, Ilha Grande, Ilhabela, Ilhéus, Itajaí, Maceió, Porto Belo, Recife e Ubatuba.
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