Preço de passagens aéreas subiu 43,73% na Grande Fortaleza; veja o que ficou caro
O grupo transportes é o que mais tem pressionado a alta de preços. Custos com veículo próprio (1,79%), seguido do transporte público (4,80%) e combustíveis (1,71%) estão entre os destaques também
12:40 | Set. 24, 2021
O grupo transportes (2,18%) foi o que puxou a prévia da inflação na Grande Fortaleza em setembro. Influenciou a alta os custos com veículo próprio (1,79%), seguido do transporte público (4,80%) e combustíveis (1,71%). A gasolina subiu 1,68% e acumula 33,01% em 12 meses. Mas um dos destaques foram os preços das passagens aéreas, que encareceram 43,73% em setembro, após a queda de 7,80% em agosto.
No ônibus intermunicipal (2,15%), os valores das passagens foram reajustados entre 11% e 13% a partir de 3 de setembro. Outros destaques foram automóvel novo (2,81%) e conserto de automóvel (2,83%).
Os dados da prévia da inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), foram divulgados nesta sexta-feira, 24, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já na segunda influência da inflação de setembro, o grupo habitação (0,83%), a maior contribuição (0,08 p.p.) veio mais uma vez da energia elétrica (1,50%), embora a variação tenha sido inferior à de agosto (1,82%).
O resultado do grupo alimentação e bebidas (0,42%) foi influenciado principalmente pela alimentação no domicílio, que variou 0,69%.
Os preços das aves e ovos subiram 5,15% e contribuíram com 0,12 p.p. de impacto. Além disso, houve altas também nos preços das bebidas e infusões (3,16%), do café moído (5,66%), leite e derivados (1,23%) e batata-inglesa (14,26%).
Por outro lado, houve queda nos preços do arroz (-1,72%), tubérculos, raízes e legumes (-4,50%) e carnes (-0,94%).
Em relação aos índices regionais, todas as áreas pesquisadas do Brasil apresentaram alta em setembro. O menor resultado ocorreu em Fortaleza (0,68%), influenciado pela queda nos preços do tomate (-14,35%), das carnes (-0,94%) e dos produtos farmacêuticos (-0,91%).
Mas a maior variação foi registrada em Curitiba (1,58%), onde pesaram as altas da gasolina (5,90%) e da energia elétrica (4,92%).