Indústria de pescado Robinson Crusoé quer produzir 100 milhões de latas de atum no Ceará
Meta deve ser alcançada até o fim do ano, após nova divisão de envase instalada na unidade de São Gonçalo do Amarante. A empresa pertencente ao grupo espanhol Jealsa, uma das cinco maiores indústrias de conserva de pescado do mundo
17:51 | Set. 24, 2021
Ao contabilizar a marca de R$ 53 milhões investidos para a tecnologia industrial e modernização, a Robinson Crusoe, indústria brasileira de pescados em conserva, anuncia a inauguração da nova divisão de envases da unidade de São Gonçalo do Amarante, no Ceará. A expectativa é de que a indústria possa produzir até 100 milhões de latas de atum até o fim do ano.
Com a nova divisão, que será apresentada no dia 28 de setembro próximo, a unidade cearense passa a produzir, além das latas de sardinha, suas próprias latas de atum. Em cinco anos, a empresa deve injetar ainda R$ 47 milhões.
Atualmente, o Nordeste brasileiro é a região líder na exportação de atum do País. Pioneira no negócio, a Robinson Crusoé pertencente ao grupo espanhol Jealsa, uma das cinco maiores indústrias de conserva de pescado do mundo.
Para a cerimônia de inauguração da nova divisão, virá ao Ceará o o presidente mundial do grupo espanhol Jealsa, Jesús Manuel Alonso, que deve ser recebido pelo prefeito de São Gonçalo do Amarante, Marcelo Ferreira Teles, o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Francisco de Queiroz Maia Junior e o governador do Ceará, Camilo Santana.
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De acordo com a Robinson Crusoe, a unidade de São Gonçalo abastece todas as regiões atendidas no País: Norte, Nordeste e parte do Sul e Sudeste.
O porte é visto no impacto para a economia de São Gonçalo do Amarante, segundo destaca a empresa. Com 40 mil habitantes, a Robinson Crusoe é a maior empregadora. "Além dos aproximadamente 1 mil pescadores, a empresa gera 500 empregos diretos, 70% os quais são mulheres, e 1.100 empregos indiretos", diz a nota de divulgação da nova divisão.