Cesta básica de Fortaleza sofre deflação e fecha a R$ 552,24 em agosto

Nas variações semestral e anual da cesta básica da Capital, verifica-se 5,50% e 19,50% de alta, respectivamente

A cesta básica de Fortaleza teve deflação de 1,88% em agosto último. Dos 12 produtos que compõem a lista de itens essenciais, seis tiveram baixa nos preços. Para adquirir os produtos, respeitadas as quantidades definidas para a composição da cesta, era necessário desembolsar R$ 552,24 no mês passado. Em julho, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor da cesta era de R$ 562,82.

Os produtos com queda de preço foram: tomate (-7,02%), carne (-3,23%), farinha (-2,88%), arroz (-0,54%), manteiga (-0,45%) e feijão (-0,11%). Entre os com alta: café (6,00%), açúcar (2,20%), banana (1,54%), leite (1,24%), pão (0,14%) e óleo (0,12%).

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Nas variações semestral e anual da cesta básica da Capital, verifica-se 5,50% e 19,50% de alta, respectivamente. A alimentação básica em agosto está mais cara do que em fevereiro de 2021 (R$ 523,46) e mais cara do que em agosto de 2020 (R$ 462,13).

Na série de 12 meses, dos produtos que compõem a Cesta Básica, nenhum item apresentou redução no preço. Os itens que apresentaram as maiores elevações nos seus preços foram: o óleo (62,21%), o açúcar (41,06%) e o café (38,09%).

Ao levar em conta o salário mínimo vigente no País de R$ 1.100, pode-se dizer que o trabalhador teve que desprender 110 horas e 27 minutos de sua jornada de trabalho mensal para bancar a cesta básica de agosto. O gasto com alimentação de uma família padrão (2 adultos e 2 crianças) foi de R$ 1.656,72.

O custo médio da cesta básica de alimentos aumentou em 13 cidades em agosto e diminuiu em quatro, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Dieese, em 17 capitais. As maiores altas foram registradas em Campo Grande (3,48%), Belo Horizonte (2,45%) e Brasília (2,10%). As capitais que tiveram queda foram Aracaju (-6,56%), Curitiba (-3,12%), Fortaleza (-1,88%) e João Pessoa (-0,28%).

A cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 664,67), seguida por Florianópolis (R$ 659,00), São Paulo (R$ 650,50) e Rio de Janeiro (R$ 634,18). Entre as cidades do Norte e Nordeste, as que apresentaram menor custo foram Aracaju (R$ 456,40) e Salvador (R$ 485,44).

Ao comparar agosto de 2020 a agosto de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as capitais do Brasil que fazem parte do levantamento. Os percentuais oscilaram entre 11,90%, em Recife, e 34,13%, em Brasília.

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