Atividades turísticas do Ceará crescem 16,7%, mas ainda não chegaram ao nível pré-pandemia

Impulsiona o crescimento do segmento aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo; restaurantes; hotéis; rodoviário coletivo de passageiros; locação de automóveis; e serviços de bufê

O índice de atividades turísticas no Ceará cresceu 16,7% na passagem de maio para junho, na terceira taxa positiva consecutiva, período em que acumulou um ganho de 49,5%.

Apesar de apresentar tendência de retomada, o segmento de turismo ainda necessita crescer para voltar ao patamar de fevereiro do ano passado, período pré-pandemia.

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Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 12 de agosto, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Quando se analisa junho de 2021 ante junho de 2020, o índice de volume de atividades turísticas no Ceará apresentou expansão de 124,2%. Também é a terceira taxa positiva seguida, impulsionada principalmente pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo; restaurantes; hotéis; rodoviário coletivo de passageiros; locação de automóveis; e serviços de bufê.

No indicador acumulado de janeiro a junho de 2021, o agregado especial de atividades turísticas cearense mostrou retração de 6% frente a igual período do ano passado.

Resultados no Brasil

Todos os 12 locais pesquisados apontaram movimento de expansão verificado na atividade turística nacional (11,9%) em junho. A contribuição positiva mais relevante ficou com São Paulo (5,3%), seguido por Rio de Janeiro (12,4%), Minas Gerais (19,7%) e Ceará (16,7%).

Em termos regionais, em junho ante igual período do ano passado, todas as doze unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (69,9%) e Rio de Janeiro (74,4%), seguidos por Minas Gerais (101,2%), Bahia (210,0%), Pernambuco (174,4%) e Rio Grande do Sul (139,9%).

Agora no acumulado de janeiro a junho de 2021, dez dos doze locais investigados registraram taxas positivas, onde sobressaíram os ganhos vindos de Rio de Janeiro (6,3%), seguido por Bahia (4,2%), Pernambuco (19,6%), Goiás (28,1%) e Minas Gerais (7,1%). Em sentido oposto, São Paulo (-5,8%) apresentou a principal influência negativa sobre o índice de turismo.

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