Caso Troller: sindicato quer garantir estabilidade a operários

Em reunião com diretoria da fábrica, representantes da Força Sindical acertarem a formação de comissão para debater a rescisão dos contratos

A garantia de estabilidade por um ano deve ser o foco das tratativas entre os representantes dos operários e a diretoria da Troller, segundo informou Raimundo Nonato Gomes, presidente da Força Sindical no Ceará. A reunião entre as partes aconteceu nesta quarta-feira, 11, e foi a primeira desde que a Ford decidiu adiantar em 4 meses o fim das atividades da unidade de Horizonte.

Sem o acordo de venda da fábrica para um investidor ainda anônimo, 470 operários devem ficar desempregados e Gomes disse buscar acordos semelhantes aos feitos pela montadora quando encerrou as atividades em Taubaté (SP) e Camaçari (BA).

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No plano de demissão incentivada executado na unidade de São Paulo, um dos itens garantiu que, "além das verbas rescisórias, a empresa efetuar o pagamento de indenização equivalente a 205% do salário nominal mensal do empregado, por ano de serviço na empresa".

Com a estabilidade requerida pela Força Sindical, Gomes explica que o operário só deve receber o salário base, sem os adicionais que por ventura contava, a cesta básica e também a participação nos lucros da companhia.

"O presidente da Força Sindical Nacional ainda me ligou hoje pedindo pra dar entrada no Ministério Público do Trabalho (MPT). Estamos avaliando isso ainda. Devo conversar com ele novamente, mas, se eu der entrada, começam as audiências para debater as rescisões", contou sobre os próximos passos a serem analisados por eles.

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