Bolsa Família deve chegar a mais de 16 milhões de beneficiários e valor pelo menos 50% maior, diz ministro

O valor do novo programa deverá sofrer um reajuste de pelo menos 50% do tíquete médio de R$ 189

O ministro da Cidadania, João Roma, disse nesta segunda-feira que o alcance do Bolsa Família deve passar dos atuais 14,6 milhões de beneficiários para mais de 16 milhões de famílias atendidas.

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"O valor do novo programa deverá sofrer um reajuste de pelo menos 50% do tíquete médio de R$ 189. Isso deverá ser alcançado dentro do teto de gastos, em consonância com a responsabilidade fiscal", garantiu.

O texto da MP, no entanto, não traz os novos valores. "O valor deve ser definido no final de setembro, uma vez que a reestruturação do programa entra em vigor em novembro. Até outubro, temos o auxílio emergencial", completou.

O valor final do benefício depende da aprovação da PEC dos Precatórios, que possibilitará ao governo o parcelamento dessas dívidas nos próximos anos, abrindo espaço para despesas com o programa "O disciplinamento do pagamento e a estruturação de precatórios com sua devida previsibilidade interferem nas finanças públicas e afetam o programa social. É imperioso que as medidas avancem em paralelo", alertou.

Roma repetiu que a reestruturação dos programas sociais do governo é um assunto crucial nesse momento de enfrentamento da pandemia. "Temos o objetivo de ir além da proteção dos mais vulneráveis. Visamos também traçar trilhas para que o cidadão possa galgar melhor qualidade de vida", reforçou. "A reformulação trará nova ênfase no quesito segurança alimentar e nutricional e na primeira infância", acrescentou.

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