Brasil gerou 1,53 milhão de empregos e Ceará 33,2 mil no primeiro semestre

O resultado brasileiro vem de 9.588.085 admissões e 8.051.368 demissões em seis meses. Já no Estado foram 221.027 contratações contra 187.771 desligamentos em igual período de comparação

11:00 | Jul. 29, 2021

Por: Beatriz Cavalcante
Carteira de trabalho digital (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Brasil contratou mais que demitiu no primeiro semestre deste ano, gerando 1.536.717 empregos formais. O Ceará acompanhou a tendência e teve saldo positivo de 33,2 mil postos de trabalho neste período de janeiro a junho de 2021.

O resultado brasileiro vem de9.588.085 admissões e 8.051.368 demissões em seis meses. Já no Estado foram 221.027 contratações contra 187.771 desligamentos em igual período de comparação.

Bruno Bianco, recém nomeado secretário-executivo do recriado Ministério do Trabalho, comemora o número de geração de empregos no semestre e frisa que apesar da crise, os resultados mostram a força da política do governo Bolsonaro. Ele detalha que foram 37 empregos formais por minuto no País ou sete novos empregos por minuto se for computado pelo saldo. 

Veja divulgação dos dados de emprego ao vivo

Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira, 29, pelo Ministério do Trabalho. Desde janeiro de 2020, a metodologia mudou e o uso do Sistema do Caged foi substituído pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para parte das empresas. Permanece a obrigatoriedade de envio das informações por meio do Caged apenas para órgãos públicos e organizações internacionais que contratam celetistas.

Com isso, também são considerados os trabalhos parcial e intermitente. Com a mudança, não se pode comparar dados antes de 2020 com os atuais a partir das mudanças.

Dentre as 27 unidades da Federação, São Paulo teve o maior saldo no semestre, com 491.021 vagas formais geradas, seguido de Minas Gerais (185.578), Santa Catarina (126.111), Paraná (118.316) e Rio Grande do Sul (93.139). O Ceará ficou em 11º na formação de novos postos.

O único resultado negativo foi em Alagoas, que demitiu mais que contratou, ficando com saldo negativo de 5.565 vagas com carteira assinada. 

Dentre as regiões, o saldo de geração foi positivo em todas, na seguinte ordem: Sudeste (771.059), Sul (337.566), Centro-Oeste (179.883), Nordeste (172.616) e Norte (75.747).

Emprego em junho

Se for considerado apenas junho, todas as regiões contrataram mais que demitiram, e o Brasil teve 309.114 postos de emprego gerados no mês, enquanto o Ceará fechou em 9.717. O destaque entre as unidades da federação continua com São Paulo (105.547).

Dentre as regiões, Sudeste ficou a frente (160.377) e o Nordeste teve o segundo melhor saldo positivo, com 48.994 novos empregos celetistas.

Em 12 meses

No período de junho do ano passado até igual mês de 2021, todas as regiões também positivaram na geração de emprego. Neste período acumulado de 12 meses, o Brasil gerou 2.914.885 vagas, com destaque para São Paulo (865.638).

O Ceará contabilizou salto positivo de 95.436 vagas com carteira assinadas, figurando com a 9ª unidade da Federação que mais gerou empregos. O Nordeste ficou em terceiro dentre as regiões brasileiras, com 477.317 postos, atrás do Sudeste (1.389.999) e do Sul (623.682).