O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerada a prévia da inflação oficial, fechou em 0,73% em julho na Grande Fortaleza, desacelerando em relação ao mês anterior ao registrar 0,11 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de junho (0,84%).

Resultado foi puxado pela alta do gás de botijão (4,17%) e da energia elétrica (3,87%), subitens que compõem habitação. O grupo foi o que registrou a maior variação no mês (1,84%).

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados nesta sexta-feira, 23 de julho.

ENTENDA O MERCADO DO GÁS DE COZINHA

Conforme as variações, a energia elétrica foi o maior impacto individual, responsável por 0,20 ponto percentual no índice do mês. Em junho, quando entrou em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 2, no contexto da crise hídrica, a alta registrada havia sido de 5,74%. Já o gás de botijão, impactou 0,08 p.p. na composição do indicador geral em julho.

A segunda maior variação ficou novamente com o grupo vestuário, principalmente os subitens uniforme escolar (3,97%), sandália/chinelo (3,78%) e bermuda/short masculino (3,49%).

Já alimentação e bebidas foi o grupo com variação de 1% e que registrou a terceira maior alta entre as análises. Os maiores pesos ficaram com alimentação no domicilio (0,81%), com destaque para bebidas e infusões (2,20%) e açúcares e derivados (4,18%); além do subgrupo alimentação fora do domicílio (1,59%), com elevações em lanche (3,41%) e refeição (1,12%).

Baixas nos preços

Dentre os grupos com deflação, saúde e cuidados pessoais se destaca (-0,08%), com queda de 0,01 p.p. no índice geral. Educação também caiu (-0,07%). Dentre os subitens, as maiores contribuições ficaram para plano de saúde (-1,39%), batata-inglesa (-16,42%), gasolina (-0,28%), conserto de automóvel (-1,33%), cebola (-10,46%).