Restaurantes do Ceará registraram período mais difícil desde junho de 2020
Os dados são dos índices divulgados nesta segunda-feira, 14, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com a AleloO consumo em restaurantes, bares, lanchonetes e padarias do Ceará caiu 37,4% em abril, acima da média nacional (-33,2%). É o pior período para o segmento de alimentação fora do lar desde junho de 2020.
Os dados são dos índices divulgados nesta segunda-feira, 14, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com a Alelo, bandeira especializada em benefícios, incentivos e gestão de despesas corporativas.
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Os resultados, calculados a partir da comparação com igual período de 2019, mostram que os supermercados também apresentaram baixa no valor gasto no mês (11%).
Os Índices de Consumo em Restaurantes (ICR) indicam ainda que houve uma redução de 51,2% na quantidade de vendas. Além disso, o número de estabelecimentos que realizaram operações foi 19,7% inferior.
“Após um ano de lançamento do Índice Fipe e Alelo, percebemos que houve melhora nas vendas dos restaurantes do Ceará que chegaram a registrar uma queda de 70,3% no volume de transações, em abril do ano passado, quando comparado ao mesmo período de 2019”, destaca Cesário Nakamura, presidente da Alelo.
“De qualquer forma, os números mostram que o segmento ainda sofre com as fortes restrições, alcançando os piores resultados dos índices desde junho de 2020 (-59,8%)”, diz, em nota.
Em abril, as regiões mais impactadas foram: Nordeste (-34,8%) e Sudeste (-34,1%), ao passo que as menos afetadas foram as regiões Norte (-31,3%), Centro Oeste (-30,6%) e Sul (-27,4%).
Já os Índices de Consumo em Supermercados (ICS) de abril ante igual período de 2019, indicam que o segmento teve uma redução de 20,1% no volume de transações. Já o número de estabelecimentos que efetivou operações encerrou o mês com um aumento de 3,2%.