Volume de serviços no Ceará cresceu 0,7% em março

Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE. O resultado ocorreu mesmo com o segundo lockdown decretado em Fortaleza a partir do dia 5 daquele mês e que depois se estendeu para todo o Estado.

O volume de serviços no Ceará cresceu 0,7% em março, em relação ao mês imediatamente anterior. Os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quarta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram, no entanto, que o resultado, quando comparado ao mesmo mês de 2020, é de queda na ordem de 3,1%. No acumulado do ano a variação é negativa em 7,7% e, em doze meses, as perdas chegam a 15,3%.

Segundo a pesquisa, o mês de março foi o segundo de crescimento consecutivo no comparativo mês a mês, mas em ritmo menor do que o registrado em fevereiro (1%). A alta foi observada mesmo com a decretação do segundo lockdown em Fortaleza, no dia 5 de março. Sete dias depois a medida de isolamento mais rígida foi estendida para todo o Estado e só começou a ser flexibilizada, com retomada gradual das atividades, no último dia 12 de abril.

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Na série sem ajuste sazonal, frente a igual mês de 2020, o segmento que acumula maior perda é o dos serviços prestados às famílias (37%), pressionados, sobretudo, pela queda nas receitas das empresas que atuam nos ramos de restaurantes; hotéis; serviços de bufê; e atividades de condicionamento físico. Em seguida, aparecem: serviços de informação e comunicação (-2,3%) e outros serviços (-16,5%).

Por outro lado, serviços profissionais, administrativos e complementares registraram alta de 7,5% e os serviços de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio de 2,2%.

No Brasil, 14 das 27 unidades da federação registraram retração no volume de serviços em março de 2021, na comparação com o mês imediatamente anterior, acompanhando o recuo (-4,0%) observado no Brasil, na série ajustada sazonalmente.

Entre os locais com taxas negativas nesse mês, o impacto mais importante veio de São Paulo (-2,6%), seguido por Distrito Federal (-6,1%), Minas Gerais (-1,6%), Santa Catarina (-3,4%) e Rio de Janeiro (-0,8%). Já a maior alta foi em Mato Grosso do Sul (11,8%).

 

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Tags

volume de serviços no Ceará; IBGE; Pesquisa Mensal de Serviços; consumo; impacto da pandemia na economia

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