Corte no Orçamento paralisa obras de mais de 13 mil unidades Casa Verde e Amarela no Ceará
O dado é do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Ceará, que contabiliza a paralisação de 34 empreendimentos no EstadoCom o corte no Orçamento de 2021 do Governo Federal, 13.302 unidades do faixa 1 do programa Casa Verde e Amarela (antigo Minha Casa, Minha Vida) terão as obras paralisadas no Ceará. São cerca de 34 empreendimentos. As informações são do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-CE).
Em nota, a entidade representativa das construtoras no Estado afirma que recebeu com perplexidade a decisão de corte de R$ 1,5 bilhão nos recursos que estavam reservados no orçamento ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). A verba seria usada para bancar a continuidade das obras do faixa 1 do programa.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
VEJA ANÁLISE | O negacionismo no Orçamento e o Brasil como o país do atraso
O texto ainda acrescenta que o veto praticamente zera o que estava reservado, restando a sobra de apenas R$ 1 milhão para tocar o programa no Ceará. A entidade acrescenta que a situação torna impossível a continuidade do que já está contratado, afetando diretamente os postos de trabalho das respectivas obras.
"Acreditamos na sensibilidade do Congresso Nacional para uma atuação urgente a fim de reverter o veto e evitar as demissões em massa do setor, já tão afetado pela pandemia e aumento dos insumos", assina Patriolino Dias, presidente do Sinduscon-CE.
Quem já havia se manifestado sobre o corte, na última sexta-feira, 23, foi a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Também em nota, frisa que, com o veto, praticamente zeram as despesas que estavam reservadas ao FAR e serão paralisadas as obras de 250 mil casas que hoje estão em construção no País. Segundo a CBIC, são afetados diretamente em torno de 250 mil pessoas e outras 500 mil entre empregos indiretos e induzidos no Brasil.
"Agora, confiamos na sensibilidade do Congresso Nacional, para que possa reverter essa situação urgentemente. E que, assim, não se inicie uma imensa onda de demissões no setor, já extremamente afetado pelos aumentos nos preços dos insumos, que impactam seriamente seus contratos, que têm preço fixo”, acrescenta José Carlos Martins, presidente da CBIC.
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente