CSP atinge marca de 12,5 milhões de toneladas de placas de aço
A companhia cearense que nesta sexta-feira, 16, completa 13 anos de constituição, responde hoje por metade das exportações do Estado e 28% da produção de placas de aço no País.Em cinco anos de operação, a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) atingiu a marca de 12,5 milhões de toneladas de placas de aço e responde hoje por 28% da produção brasileira de placas de aço. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 16, data em que a siderúrgica completa 13 anos de constituição. Ao longo deste período, a empresa, instalada em São Gonçalo do Amarante, foi responsável pela criação de 22 mil empregos diretos e indiretos no Ceará.
Atualmente, a companhia responde sozinha por 50% das exportações cearenses e 63% das movimentações de cargas, entre matérias-primas, equipamentos e produtos exportados, no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). Esse aço já foi exportado para mais de 23 países, sendo os principais: Estados Unidos, México, Coreia do Sul, Turquia e República Tcheca.
O presidente da CSP, Marcelo Botelho, destacou que a companhia é a única siderúrgica do Brasil com a capacidade de produzir placas de aço com 300 mm de espessura, ideais para a indústria naval, compondo um portfólio com mais de 200 tipos de placas. O produto CSP conquistou as certificações de Qualidade (ISO 9001), Meio Ambiente (ISO 14001) e de Alta Tecnologia (International Automotive Task - IATF, Maxion Wheels, Siemens Gamesa, Caterpillar e Scania).
"A CSP é uma das mais modernas siderúrgicas do Brasil e do mundo, e nós queremos consolidá-la como referência em segurança, qualidade, custo, desenvolvimento tecnológico e sustentável na produção do aço. Os desafios inerentes ao setor estão sendo superados pela CSP por meio da inovação, investimentos em tecnologia e sucessivas melhorias em todas as áreas. O compromisso com o melhor desempenho se reflete nas certificações que já conquistamos".
O impacto na economia cearense é grande. Com a instalação da empresa, o município de São Gonçalo do Amarante registrou ganhos de participação no PIB do Ceará de 2002 a 2018, passando de 0,26% e 2,91%. O estudo foi divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), em parceria com o IBGE, em dezembro de 2020.