Parlamentares pressionam Bolsonaro para retorno do auxílio emergencial de R$ 600

Frente ao atraso na liberação da nova rodada de pagamento do auxílio emergencial, um grupo de parlamentares tenta montar uma frente de articulação para viabilizar o retorno do benefício com valor de R$ 600

11:51 | Mar. 23, 2021

Por: Correio 24 horas
Os saques da primeira parcela do auxílio federal poderão ser feitos, de acordo com o mês de nascimento, entre 30 de abril e 17 de maio (foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Sobe mais o número de parlamentares do Congresso Federal que pressionam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido)  e seu governo a aumentar para R$ 600 o valor o auxílio emergencial. O benefício em 2021 pode ser de, no máximo, R$ 375, mas fica em R$ 150 e R$ 250 para outros beneficiários.

O texto que garantiu a redução do valor em relação a 2020, quando era de R$ 600, foi assinado pelo presidente na última quinta-feira (18). O benefício será dado durante quatro meses e atingirá 40 milhões de brasileiros – em 2020, o programa alcançou 67,9 milhões.

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Desde que a medida com valor e quantidade de beneficiários reduzidos chegou no Congresso, emendas para aumentar o valor já foram protocoladas. Entre os autores, segundo o portal R7, estão José Nelto (Podemos-GO), Elias Vaz (PSB-GO) e José Guimarães (PT-CE).

O texto de Nelto, por exemplo, restabelece o valor inicial (R$ 600) e recria o benefício até o fim da pandemia de Covid-19 no País. O vice-líder do Podemos na Câmara criticou a atual quantia do auxílio, que considera pouco se considerada a aceleração da inflação no País.

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Nelto argumenta que sem vacinas, o auxílio emergencial se tornou a mais importante medida econômica para manter as pessoas em casa com alguma condição de sobreviver ao vírus e à fome. "O auxílio emergencial é o meio que a continuidade dos pagamentos vai favorecer as medidas de lockdown necessárias neste momento para evitar mais mortes em decorrência da covid-19", afirmou.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o Palácio do Planalto articulam para deixar a MP do auxílio emergencial caducar, isso porque, caso seja votada, há o risco de o valor aumentar, justamente na votação dessas emendas apresentadas.

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