Segundo Banco do Brasil, 88 unidades pelo País aderiram à paralisação

Os protestos e paralisações decorrem do anúncio do Banco do Brasil, em janeiro, dos planos de encerrar as atividades de 112 agências no primeiro semestre e o corte de 5 mil colaboradores por meio de programas de demissão voluntária

Nesta quarta-feira, 10, segundo o Banco do Brasil, apenas 88 dependências da instituição não funcionaram devido à paralisação, de um total de mais de 5 mil unidades da empresa. O estado de greve foi aprovado em assembleia no dia 5 de fevereiro e, ao longo desta quarta, sindicatos de todo o País realizaram manifestações. 

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Os protestos e paralisações decorrem do anúncio do Banco do Brasil, em janeiro, dos planos de encerrar as atividades de 112 agências no primeiro semestre e o corte de 5 mil colaboradores por meio de programas de demissão voluntária. "O Banco do Brasil reafirma seu entendimento de que as medidas de reorganização preparam a empresa para um ambiente de maior competitividade no setor financeiro. Também estão alinhadas com o aprimoramento da experiência do cliente e com o maior investimento em soluções digitais", defende em nota o BB.

O banco informa que "os sindicatos foram prontamente informados sobre as mudanças e o Banco do Brasil apresentou às entidades sindicais todas as razões e as medidas adotadas relativas à reorganização institucional".

Mas para o Sindicato dos Bancários do Ceará, que aderiu à paralisação do dia, falta transparência do BB quanto às mudanças. "É um ente público que não informa sequer quantas agências estão fechando. O BB está deixando de cumprir uma premissa básica: quais os funcionários que serão atingidos, quais agências? Ele não está informando", diz Carlos Eduardo Bezerra, presidente do sindicato cearense.

O sindicato do Ceará informou que a reestruturação da instituição fechará as seguintes oito agências no Estado: Santana do Cariri, Juaci Sampaio/Caucaia, Aerolândia (Fortaleza), Empresa Parquelândia (Fortaleza), Av. Barão de Studart (Fortaleza), Alto Santo, São João do Jaguaribe e Itaiçaba. Além disso, as agências de Orós, Cambeba (Fortaleza), Aiuaba, Catarina e Irauçuba irão virar postos de atendimento.

Apesar do pronunciamento, o BB não deu retorno sobre quais agências serão fechadas no Ceará, quantas viram postos de atendimento, quantos funcionários perderam gratificação e quantos aderiram aos programas de demissão da instituição, além de quantos caixas foram reduzidos no Estado.

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